JOAQUIM ABSOLVIDO DEFINITIVAMENTE

Prefeito Joaquim consegue se livrar de processo

Depois de mais de três anos respondendo
na justiça por supostas
irregularidades campanha eleitoral de 2008
Joaquim é definitivamente inocentado

WALQUER CARNEIRO

Nesta sexta-feira (27) o Tribunal Regional Eleitoral do Pará se reuniu mais uma vez, e desta feita o município de Dom Eliseu outra vez estava presente nos tramites processual daquela instituição da justiça do Pará nas pessoas de Gersilon (Silon) Silva da Gama, Joaquim Nogueira Neto, Francisco Manoel de Aquino (Didi) e Jefferson Deprá. Todos envolvidos no processo de cassação dos membros majoritários da coligação do PMDB que concorreu à eleição para prefeito em 2008. 

Silon, que foi o principal adversário de Joaquim Nogueira, é parte do processo como recorrente, questionando na justiça a legitimidade da eleição de Joaquim em 2008. Sendo que por quatro vezes a justiça deu ganho de causa para Joaquim, já que o intento do recorrente e seus aliados era que Joaquim fosse retirado da prefeitura, todavia o máximo que conseguiram foi a inelegibilidade do prefeito por três anos a partir de 2008, sendo que o TRE lhe concedeu o direito de recorrer na função do cargo. 

Em 2010 o processo de cassação de Joaquim foi parar na terceira instância, em Brasília, onde Silon pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que processo fosse devolvido para o Tribunal Regional Eleitora do Pará (TRE) para corrigir a sentença. O TSE atendeu ao pedido de Silon e devolveu o processo para Belém onde o pleno do tribunal, em um colegiado de cinco juízes, decidiu, por unanimidade, (5 votos a favor e nenhum voto contra) pela inocência dos acusados mantendo o prefeito com seu vice e o vereador Jefferson em seus cargos, sendo que ao prefeito Joaquim foi dado o direito de também concorrer a eleição deste ano.    

QUANTO CUSTA A SEDE DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

Solicitação de crédito especial gera polêmica 

Vereadores recusam projeto que 
solicitava quatrocentos mil para 
construir prédio da sede do instituto 
de previdência municipal de Dom Eliseu 

REDAÇÃO DO BLOG 

A prefeitura de Dom Eliseu enviou à câmara de vereadores em março o projeto de lei 0012/2012-GP solicitando a suplementação de crédito especial de R$ - 400 mil para a construção da sede do Instituto de Previdência Social do Município de Dom Eliseu, proposta que foi recebida com receio pelos vereadores de oposição ao prefeito Joaquim Nogueira Neto (PMDB), primeiro porque supõem-se que o prédio pode ser erguido por um valor menor, e segundo é que a comissão de orçamento e finanças descobriu que o valor para a construção da sede do instituto de previdência municipal está contemplado na LOA – Leia Orçamentária Anual -, aprovada em dezembro de 2011 no valor de R$ - 300 mil. 

O vereador Genilson Cavalcante (DEM) avalia que o projeto tem que ser avaliado com muito , pois os valores envolvidos irão sair dos cofres da previdência municipal que recolhe a contribuição dos servidores públicos municipais, sendo que o presidente da autarquia pode contar com uma taxa de serviços de 2%, do total dos recursos monetários geridos pela instituição para despesas administrativas. “Na lei orçamentária aprovada em 2011 foi orçado ao instituto o valor específico para obras e instalações, e por isso entendo que não há necessidade de um orçamento especial de mais 400 mil”, disse o vereador esperando que na próxima reunião ordinária o projeto seja retirado de pauta. 

O presidente da previdência municipal, Emanuel Porto, disse que tudo aconteceu devido a uma falha de comunicação entre as instituições e um erro do assessor contábil Norberto Rocha. “Na verdade eu não tinha conhecimento do valor aprovado na Loa, e como estou planejando construir a sede do instituto comuniquei o fato à assessoria contábil que disse da necessidade do enviar um projeto à câmara, esquecendo-se que o valor já constava no orçamento ”, disse Emanuel lembrando que já orientou ao gabinete do prefeito e solicitar a devolução do projeto.

MÉDICOS PREFEREM A (O) CAPITAL

No sistema cultural capitalista o interior fica sem médico

O senado realizou recentemente um
seminário para debate em torno
da carência de médicos no interior
do Brasil, em especial na Amazônia

TED BITENCUORT 

Muito interessante e necessário esse tema sobre a criação de mecanismos que torne obrigatório a permanência do médico nas cidades do interior (clique AQUI para saber mais). Infelizmente essa é uma discussão que viajará em lombo de tartaruga, conforme o histórico de outros temas importantes existentes nas gavetas do senado e câmara federal. 

Na minha opinião todo médico formado em Universidade Pública ou custeado com empréstimo (financiamento) junto ao governo federal, depois de formado, deveria pagar prestando serviço, mesmo que temporário no interior do Estado, claro que com boa renumeração e condições de trabalho. Pois, só assim será possível melhorar a assistência médica no interior do Brasil. 

Na capital os médicos mantêm diversos empregos e os ganhos são muitos maiores e o juramento de hipócrates esquecido. 

Segundo a ONU deveria haver 5 médicos para cada mil habitantes, e, se assim fosse, Dom Eliseu deveria ter 51 médicos, mas infelizmente isso não acontece em nenhum lugar do país, e, acredito, nem sempre é culpa dos governantes, mas sim dos interesses financeiros que ditam as regras em consequência da falta de leis que previnam o interesse público.

VIAJAR NAS PALAVRAS É UMA VIAGEM

Juntar palavras em frases com sentido é assustador

A sina de quem escreve
para os outros é uma
responsabilidade assustadora
pois a escrita é dinâmica e misteriosa

WALQUER CARNEIRO 


Palavras são traiçoeiras, e para escrevinhadores como eu, que apenas gosto de escrever, sendo portador de parcos conhecimentos técnicos da sintática, as vezes palavras me surpreende, mesmo eu sabendo que elas são volúveis e insinuante como uma donzela que sabe de suas responsabilidades, mas brinca com o apaixonado sem que ele se aperceba das armadilhas e meandros no relacionamento do escriba com as palavras.

Talvez o leitor não tenha notado que por três vezes eu citei o termo “palavra” no parágrafo anterior, e todas as três colocadas no plural. Estou chamando a sua atenção para esse fato como forma de ilustrar melhor essa relação misteriosa e sobrenatural do escriba com a palavra, sendo que quem escreve também não se contenta em ter tão somente uma palavra, pois só há harmonia e prazer nos textos quando as palavras são diversas, de modo que o escriba tem por obrigação ser polígamo na palavra.

Bom, vou parando por aqui com a retórica escrita misturada a poesia, indo ao que interessa. – Substantivo e Verbo -. Substantivo é a que dá nome às coisas, e o substantivo em ação torna-se verbo, e entre um e outro muitas vezes existem nuances que faz passar despercebido equívocos constrangedores para o escrevinhador, e esse é o caso de Viagem...Ou seria Viajem? Notou a diferença entre as duas palavras?

Em uma conversa com o Professor Pedro Mesquita, coordenador do Sintepp, ocasião em que estava presente o Professor Remi Sales, diretor da Escola Maria de Nazaré, veio a baila a questão dos termos “Viagem e Viajem”. Nós estávamos conversando sobre uma reportagem escrita por mim relatando um evento na praça reunindo estudantes mostrando a eles a importância da leitura. O evento foi denominado de “Viajem na Leitura”, grafado desta forma no panfleto de apresentação da festa, mas bem poderia ser grafado “Viagem na Leitura”, sendo que aqui viagem é com G, e acolá a mesma palavra é escrita com J.

Eu, como disse lá no inicio, sou bronco no conhecimento sintático, mas é justamente na análise sintática que nos ternamos íntimos de língua portuguesa, e eu logo cedo me ative mais em me apropriar das palavras do em conhecer as estruturas onde ela é aplicada, e por isso me passou despercebido a grafia da palavra Viajem, que tanto com Jota quanto com Ge tem o mesmo som.

Viagem com Ge é substantivo, pois aqui a palavra dá nome a uma coisa. Já Viajem com Jota é verbo porque é a ação do substantivo. E agora o leitor pode perguntar: - Porque G e J? -
 
  • A viagem foi muito demorada – aqui é substantivo
  • Viajem para bem longe – aqui é verbo 
Para você ver só a nuance de significado entre as duas palavras com sentidos diferente, escritas divergentes e sons iguais. Eu confesso que vejo aí, entre o G e J, mais uma regra criada apenas para diferenciar o substantivo do verbo, e na minha humilde ignorância totalmente desnecessário.  
No Blogue TUDIBOM você pode entender melhor como usar os termos Viagem e Viajem. 

COMO MANTER MÉDICOS NO INTERIOR

Senadores debatem planos para fixar médico no interior 

A distribuição igualitária de 
profissionais em todo o território 
brasileiro depende da criação 
de uma carreira de Estado 

AGÊNCIA SENADO 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizará seminário para discutir medidas que levem médicos a se fixarem no interior do Brasil. A sugestão foi apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) em audiência pública na qual se discutiu o tema nesta terça-feira (24). A iniciativa para o debate foi dos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Davim (PV-RN). 

Para Humberto Costa, financiamento e problemas de gestão comprometem o atendimento à saúde. Em sua avaliação, a solução depende de ações específicas, a serem implantadas a partir do quadro de carências, levando em conta o mercado e a regulação. Ele criticou ainda a cartelização de áreas da saúde, com a atuação de cooperativas de anestesistas e cardiologistas, por exemplo. 

Na avaliação de Vanessa Grazziotin, o seminário deve contar com a participação da sociedade e das entidades médicas. Durante a realização da audiência no Senado, observou a senadora, estudantes de medicina do Amazonas realizavam manifestação contra projeto de lei de sua autoria (PLS 15/2012) que propõe a revalidação automática de diplomas estrangeiros para profissionais de saúde exercerem a medicina no estado. Os estudantes consideram uma “invasão de seu mercado”, disse a senadora. 

Vanessa Grazziotin ressaltou que 30% dos médicos que atuam no Amazonas são estrangeiros, muitos sem registro no território brasileiro. Ela garantiu que a intenção não é trazer médicos incompetentes e nem ocupar o lugar dos brasileiros. No entanto, ponderou, há uma carência desses profissionais em localidades em que brasileiros se recusam a trabalhar, o que penaliza a população. 

CARREIRA 

O presidente eleito do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Wilson Alecrim, informou que o tempo médio de permanência do médico nos postos de trabalho no Brasil é um pouco mais de 2,5 anos. Para ele, a distribuição igualitária de profissionais em todo o território brasileiro depende da criação de uma carreira de Estado, com flexibilização de horário, auxílio transporte e alimentação, moradia, boas condições de trabalho, plano de cargos e salários e vinculo empregatício. 

Também o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz D'Ávila, defendeu a criação de carreira de Estado para os médicos, nos moldes do que exigido dos juízes. No início da carreira, sugeriu, o profissional trabalharia no interior e, ao progredir na carreira, iria sendo transferido para cidades maiores, podendo, ao final, trabalhar nas capitais. 

- O Estado tem de ser o indutor da garantia do acesso da população à saúde. Não podemos trabalhar com a ideia de sensibilizar o médico, que é um trabalhador como qualquer outro. O estado é que precisa atuar – ressaltou o representante da Federação Nacional dos Médicos, Waldir Cardoso. 

CARÊNCIA 

O déficit de médicos, disse o representante do Ministério da Saúde, Fernando Antonio Menezes da Silva, inclui outros fatores, como afastamento da atividade em determinadas fases da vida profissional. Ele ressaltou que, atualmente, há mais mulheres médicas do que homens. Na fase reprodutiva, elas se afastam da profissão. Já entre os homens, observou, o afastamento se dá para ocuparem cargos de gestão. 

O representante da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, Antônio Evandro Melo de Oliveira, ressaltou que as medidas adotadas para resolver o problema não podem ser emergenciais e provisórias. Na opinião dele, é preciso encontrar medidas de longo prazo que atendam às necessidades da população, de modo que sejam arregimentados profissionais de forma permanente e dentro da legalidade. 

Evandro Melo informou que no estado do Amazonas há dificuldade de admitir e manter médico. Por essa razão, o governo criou equipes itinerantes destinadas a atender às populações em áreas remotas. Há prefeitos, destacou, que não conseguem admitir médicos, apesar de oferecerem salário de até R$ 25 mil. Em concurso realizado em 2005, observou, sobraram vagas sem preenchimento. Depois de sete anos, houve perda de 108 profissionais no interior da Amazônia. 

FINANCIAMENTO 

Na avaliação do vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Jorge Carlos Machado Curi, a causa fundamental do problema de distribuição de médicos no Brasil está relacionada ao financiamento deficitário. Para ele, a participação do governo federal no financiamento da saúde pública deve aumentar. Ele ressaltou que também a periferia de grandes metrópoles tem déficit de médicos, que não se fixam nos postos de trabalho por falta de condições. 

- A responsabilidade fiscal é um entrave para distribuir a responsabilidade social, observou o representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Alcides Silva de Miranda. 

Comissão conjunta do Senado e Câmara, sugeriu o representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), José Enio Duarte, poderia discutir o financiamento da saúde. Para ele, o assunto deve ser tratado com os gestores municipais. 

- Não podemos mais postergar. Cada um fala uma coisa e a população não tem a assistência médica de qualidade protestou.

DILMA GARANTE SOBERANIA DA INDÚSTRIA

Brasil fará tudo para assegurar interesses da indústria nacional 

A presidente disse que não permitirá 
interferência externa nas políticas nacional 
e que o Brasil fomentará um novo 
modelo de relacionamento internacional 

YARA AQUINO E RENATA GIRALDI 
DA AGÊNCIA BRASIL 

No momento em que a comunidade internacional critica a expropriação da petrolífera espanhola YPF pelo governo argentino e a desvalorização fictícia da moeda chinesa (yuan), a presidenta Dilma Rousseff prometeu hoje (20) que o governo protegerá a indústria nacional. Ela disse que “o Brasil fará de tudo” para assegurar os “interesses” do setor. 

“Esse país, que tem o pré-sal, que é uma potência alimentar, não vai deixar sua indústria, que é razoavelmente complexa, ser sucateada por nenhum processo de desvalorização de moedas nem por guerras comerciais, que usam métodos considerados, eu diria assim, não muito éticos”, disse a presidenta, na solenidade em comemoração ao Dia Nacional do Diplomata e de formatura de uma turma de profissionais da carreira. 

O discurso de Dilma ocorre no mesmo dia em que há uma delegação da Argentina no Brasil, chefiada pelo ministro do Planejamento designado interventor na petrolífera, Julio de Vido. Vido tem reuniões com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster. 

A presidenta defendeu ainda o fortalecimento do Brasil no cenário mundial a partir da sua consolidação na América Latina. “Simultaneamente temos que ter uma presença fortíssima na América Latina e uma presença que quer transformar as fronteiras da América Latina e as responsabilidades do Brasil em relação [à região]”, disse ela. 

Dilma lembrou que a América Latina é exemplo de convivência harmônica e que o Brasil tem disposição de mostrar “uma outra política de relacionamento internacional é possível”. “Uma política não imperialista, de não de aproveitamento da força e da imposição de modelos. Temos de mostrar que aqui na América Latina é possível uma relação econômica mais equilibrada”, ressaltou.

OS DONOS DO MUNDO NA ARMADILHA

A concentração de riquezas e o abismo da ganância 

Os donos do mundo estão 
criando uma situação insustentável, 
e o pior é que eles também 
são os senhores da guerra 

WALQUER CARNEIRO


7 bilhões de pessoas vivem hoje no planeta, 1.800 bilhão vivem na pobreza, 5.186 bilhões estão fora da linha de pobreza, destes a metade são considerados classe média, a outra metade ricos remediados, enquanto 14 milhões de pessoas, apenas, são extremamente ricos e detém 50% da riqueza do planeta. Os mais pobres vivem com apenas 1% da riqueza mundial. 

Levando em conta que vivemos todos em um mesmo planeta, vamos nos considerar como uma família, e o planeta como nossa casa, e então analisando os números acima constatamos que têm um pequeno grupo dentro desta família de terráqueos que não está respeitando os direitos da maioria. Essa disparidade na posse dos recursos do planeta não é de hoje, já vem de priscas eras, mas em todos os tempos poucas pessoas questionaram o porquê destas desigualdades. 

“Tá rebocado meu compadre, como os donos do mundo piraram, eles já são carrascos e vítimas do próprio mecanismo que criaram !!” 

As palavras acima são do filósofo anarco/democrático Raul Seixas, que em seus delírios de lucidez surrealista constatou alegremente em uma de suas canções que as atitudes humanas estavam pondo a civilização a perder. 

Poucos artistas, poetas, escritores, intelectuais conseguiram sintetizar tão bem e em tão pouco espaço, as atitudes, artimanhas, as mazelas, armações e as intenções nada agradáveis dos “donos do mundo”. Aquilo que muitos pensadores tentaram explicar em livro com mais de trezentas, oitocentas páginas Raul esclareceu em apenas doze estrofes e pouco mais de trezentas palavras da música -As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor- 

Tá rebocado meu compadre 
Como os donos do mundo piraram 
Eles já são carrascos e vítimas 
Do próprio mecanismo que criaram 

O monstro SIST é retado 
E tá doido pra transar comigo 
E sempre que você dorme de touca 
Ele fatura em cima do inimigo 

A arapuca está armada 
E não adianta de fora protestar 
Quando se quer entrar 
Num buraco de rato 
De rato você tem que transar 

Buliram muito com o planeta 
E o planeta como um cachorro eu vejo 
Se ele já não aguenta mais as pulgas 
Se livra delas num sacolejo 

Hoje a gente já nem sabe 
De que lado estão certos cabeludos 
Tipo estereotipado 
Se é da direita ou dá traseira 
Não se sabe mais lá de que lado 

Eu que sou vivo pra cachorro 
No que eu estou longe eu tô perto 
Se eu não estiver com Deus, meu filho 
Eu estou sempre aqui com o olho aberto 

A civilização se tornou complicada 
Que ficou tão frágil como um computador 
Que se uma criança descobrir 
O calcanhar de Aquiles 
Com um só palito pára o motor 

Tem gente que passa a vida inteira 
Travando a inútil luta com os galhos 
Sem saber que é lá no tronco 
Que está o coringa do baralho 

Quando eu compus fiz Ouro de Tolo 
Uns imbecis me chamaram de profeta do apocalipse 
Mas eles só vão entender o que eu falei 
No esperado dia do eclipse 

Acredite que eu não tenho nada a ver 
Com a linha evolutiva da Música Popular Brasileira 
A única linha que eu conheça 
É a linha de empinar uma bandeira 

Eu já passei por todas as religiões 
Filosofias, políticas e lutas 
Aos 11 anos de idade eu já desconfiava 
Da verdade absoluta 

Raul Seixas e Raulzito 
Sempre foram o mesmo homem 
Mas pra aprender o jogo dos ratos 
Transou com Deus e com o lobisomem

Para ouvir as As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor clique AQUI.

REFLEXÕES DE UM CRISTÃO

  Eu sou cristão, de modo que no meu proceder, em meio a sociedade plural, me esforço para pautar meu comportamento de acordo com o que Jesu...