DIPLOMACIA NO AGRONEGÓCIO

Programa capacita diplomatas sobre o agronegócio nacional

O agronegócio brasileiro é responsável
por mais de 40% do PIB,
poderia ser mais se nossa diplomacia
fosse mais preparada na área

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Dezoito diplomatas brasileiros lotados em embaixadas da Europa, Ásia, do Oriente Médio e de países da América participarão, a partir de segunda-feira até 30 de novembro, do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro, dos ministérios da Agricultura (Mapa) e de Relações Exteriores (MRE).

Os diplomatas visitarão municípios de São Paulo, Mato Grosso do Sul, do Paraná e Rio Grande do Sul. A ideia do governo é que eles aprofundem seus conhecimentos sobre as peculiaridades do agronegócio nacional e estejam preparados para as negociações internacionais que envolvem o setor.

Segundo a assessoria de imprensa do Mapa, os diplomatas terão contato com representantes de entidades dos setores exportadores e visitarão fazendas e unidades de processamento de carnes bovina, suína e de frango e de produção de etanol e vinho.

Técnicos do Mapa alegam que, em várias negociações internacionais, são feitas exigências e impostas barreiras aos produtos brasileiros que desconsideram as diferenças de produção entre os países. Este mês, o governo confirmou que entrará com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) envolvendo a União Europeia.

O bloco econômico exige um credenciamento individual das fazendas brasileiras que exportam carne bovina, o que não é feito com outros países, e leva em conta ações de controle da doença da vaca louca, que não existe no Brasil.

ROSILAINE E A MALETA VERMELHA

Uma maleta vermelha com substância ilegal foi o começo da triste história

Ao fazer uma viagem de
Goiânia para Belém
Rosilaine foi surpreendida
por uma fiscalização policial   

WALQUER CARNEIRO

A MALETA 
Rosilaine, 29 anos, jovem paraense  natural da região de Carajás, sul do Pará, uma pessoa imbuída com espírito de aventura que é característico do povo desta região. Rosilaine,  é autônoma e,  como atividade legal, atuava como vendedora, de acordo com seu próprio depoimento feito para a reportagem algumas horas depois de ser detida sob a suspeita de tráfico de drogas.

Rosilaine nasceu e cresceu na cidade de Jacundá. Uma infância normal, sua mãe,  funcionária pública,  servidora do fórum de justiça há trinta anos, criou-a com a atenção de uma mãe que se preocupa com o futuro da filha, tanto que Rosilaine chegou a cursar os primeiros anos de direito, como era o sonho de sua mãe, porém abandonou o curso por influência do primeiro amor com o qual viveu alguns anos.

Rosileine, depois de separação,  resolveu sair de Jacundá, morou uma temporada em Belém, capital do estado do Pará,  e depois passou a viver em Goiânia, estado de Goiás, onde, segundo  ela,  adquiria roupas e artigos femininos para suprir as necessidades de sua atividade de negociante.

Rosilaine, apesar de não mais estar residindo em Jacundá,  periodicamente retornava a terra natal onde tinha uma clientela fiel dos produtos que vendia, e para aproveitar a viajem ela vendia seus artigos aos conhecidos seus que moravam nas cidades que ficavam no caminho entre Goiânia, Jacundá e Belém, e esse fato facilitava também  para que  ela constantemente percorresse esse roteiro para cobrar as prestações das vendas feitas e efetuar novas vendas.

ROSILAINE
Foi numa dessas viagens que Rosilaine foi surpreendida por uma batida da Polícia Rodoviária Federal. Naquela semana ela saíra de Goiânia em um ônibus de excursão com destino a Belém, onde,  disse,  tinha dinheiro para receber. Desse modo ela chegou até a cidade de Imperatriz, onde fez uma baldeação e pegou um ônibus de linha regular que tinha como destino a cidade de  Marabá, e quando chegou em Dom Eliseu ela pegou um  ônibus de outra empresa com destino a Belém.

A polícia Rodoviária Federal está intensificando ações na Rodovia Belém-Brasília com o objetivo de combater o tráfico de drogas, e por isso no dia 17, por volta das 22:00 horas o ônibus do empresa Expresso Açailândia foi parado para uma inspeção de rotina, e foi neste momento que começou a desdita de Rosilaine.

Como é de costume nestas ocasiões os policiais pediram que todas as pessoas apresentassem documentos de identificação e fossem para fora do veículo levando suas bagagens que foram devidamente revistadas, inclusive  as duas bolsas que Rosilaine portava no momento.

Porém os policiais, ao fazerem a vistoria no interior do ônibus, encontraram uma pequena mala vermelha no porta bagagens que fica posicionado acima dos assentos dos passageiros. A maleta estava fechada e lacrada com um cadeado,  esse fato chamou a atenção dos policiais que perguntaram   a quem pertencia  a mala, e como  não obtiveram nenhuma  reposta afirmativa eles resolveram abrir a mala e no seu interior encontraram quatro pacotes com aparência suspeita,  quando verificaram com mais atenção descobriram ser pasta base de cocaína.

 A partir daí, então, iniciou-se um interrogatório para tentar saber a qual dos passageiros pertencia a  maleta com a droga, e, conforme relato de um dos policiais, uma passageira que seguia viagem no mesmo ônibus revelou que Rosilaine havia entrado com a maleta vermelha, o que foi confirmado também por um adolescente.

A DROGA DENTRO DA MALETA
Diante desta constatação os policiais tomaram a decisão de dar voz de prisão a Rosilaine sob a suspeita de estar servindo de mula para o tráfico de drogas. Para a reportagem Rosilene negou peremptoriamente que estivesse envolvida na questão, afirmando ser inocente no caso.

Todavia dois fatos reforçam as suspeitas dos polícias, pois no interior da maleta vermelha foi encontrado também algumas peças de roupas de mulher com tamanhos das vestimentas usadas por Rosilaine, além de que diante da gravidade da situação a jovem, curiosamente mantinha-se extremamente calma.

A ação que culminou com o achado da maleta vermelha com a droga foi realizada por policiais do Núcleo de Operações Especiais da PRF. A acusada, junto com a droga, foi encaminhada  para a delegacia de polícia civil de Dom Eliseu. O peso da droga foi conferido e verificou-se que havia uma quantidade de 4 quilos e 700 gramas divididas em quatro tabletes, que depois de comercializada poderiam render cerca de R$- 100 mil.

Rosilaine agora está na dependência de informações levantadas pelos policiais que ainda vão ouvir outras pessoas.  De acordo com informações já foi aberto um inquérito para apurar o fato,  e a  jovem suspeita  acionou  seu advogado para trabalhar a sua defesa e sua transferência para uma ala feminina do sistema carcerário oficial do estado. 

EDITA LEGAL