TRAGÉDIA NA IGREJA

Discussão causa morte de evangélico

Uma barraca de açaí na
exposição levou os dois
evangélicos a uma discussão
que acabou em tragédia

WALQUER CARNEIRO

No último final de semana (dia 8) mais  um caso de  assassinato engrossou a lista de mortes por motivo fúteis em Dom Eliseu, e desta feita o caso comoveu por envolver duas pessoas evangélicas.

O crime envolveu os nacionais identificados apenas  como Marconi, o criminoso, e Marçal Ribeiro a vítima, ambos membros de uma igreja evangélica de Dom Eliseu, e moradores no Bairro Esplanada.

De acordo com informações José Marçal era presbítero da Igreja Só o Senhor é Deus, e Marconi era diácono, e os dois começaram uma discussão dias atrás pelo motivo de Marconi ter participado da  festa de exposição onde ele botou uma barraca de vender açaí, e José Marçal não concordou e por isso decidiu que  Marconi seria disciplinado pela igreja.

Marconi ficou sabendo da decisão e não gostou da atitude do presbítero e,  por volta das 18:00 horas do dia 8,   foi até a casa deste para tomar satisfação, momento em que se iniciou uma altercação acalorada e Marçal pegou uma faca com a qual tentou agredir Marconi que estava armado de um revólver com o qual efetuou um disparo na direção da cabeça de Marçal que de imediato tombou sem vida.

Marconi vendo que acabara de tirar a vida de Marçal fugiu tomando rumo ignorado, sendo que logo em seguida a esposa de Marçal, a senhora Maura Eugênia foi até a delegacia de Polícia Civil onde registrou um boletim de ocorrência, a partir do qual a polícia iniciou uma investigação e buscas pelo paradeiro do assassino que ainda se encontra foragido.

JUDICIÁRIO OCULTO

Judiciário resiste em se abrir para o Conselho Nacional de Justiça

Uma declaração verdadeira
da ministra Eliana Calmon
causou alvoroço nos indivíduos
togados em todo Brasil

WALQUER CARNEIRO C/ BLOGS PROGRESSISTAS 

A corregedora nacional de Justiça, Ministra Eliana Calmon é uma das responsáveis por investigar denúncias de suspeitas de ações irregulares nos fóruns de justiça em todo Brasil. Ela  perdeu a paciência, há poucos dias,  diante da falta de transparência do poder judiciário que vem dificultando o trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em levantar  informações para apurar irregularidades de juízes  nos órgãos judiciais. Clique em CONSULTOR JURÍDICO para saber o que pensa a Ministra Eliana Calmon.

A atitude da ministra se justifica quando vemos um caso  grave de suspeição de atuação irregular de um conselheiro do tribunal de  contas do Estado de São Paulo. O caso  que foi levado a público através de uma matéria publicada no Jornal o Estado de São Paulo, através da qual o ministério público provocou um inquérito, que apesar de provas concretas  e testemunhais,  até hoje não deu em nada, e o conselheiro continua atuando.

Leia abaixo alguns pontos da reportagem que denuncia o conselheiro.

JUDICIÁRIO RESISTE EM INVESTIGAR CONSELHEIRO SUSPEITO

Eduardo Bittencourt Carvalho, veterano conselheiro do TCE, 21 anos de corte, usou o próprio pai como testa de ferro, afirma a ação do Ministério Público em cujo relatório conta "era pessoa humilde (o pai) que mal sabia desenhar o próprio nome".

O conselheiro suspeito tinha como cúmplice a sua esposa, e, de acordo com o Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, os dois  juntos movimentaram US$ 5,68 milhões no Lloyds Bank de Miami e Nova York e mais de US$ 4 milhões em títulos no Credit Suisse.

Há 17 anos Bittencourt foi indicado conselheiro vitalício do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE),  órgão de apoio da Assembléia Legislativa e que tem como função fazer fiscalização financeira, operacional e patrimonial do Estado de São Paulo e municípios, exceto a capital.

As investigações sobre o enriquecimento suspeito ligou o nome  do conselheiro Bittencourt aos nomes de dois ex-governadores de São Paulo,  e de um atual ministro do Supremo Tribunal Federal, que na época atuou como advogado de uma empresa de “offshore”, do qual  Bittencourt era sócio.

Apesar da reportagem do Jornal o Estado de São Paulo,  em 2008,  ter confirmado as movimentações de Bittencourt , e o Ministério Público ter provocado a abertura de um inquérito para apurar os fatos,  a justiça ainda não levou o conselheiro aos tribunais.    

Esse caso (grave)  é apenas um exemplo de atuação suspeita de conselheiros de tribunais de contas e da falta de vontade do judiciário em dar condições para tramitar o processo para punir, e por isso mesmo  corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, afirmou que existem bandidos de togas no judiciário brasileiro.

Para saber mais detalhes sobre as traquinagens do Conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, clique AQUI.Vale a pena investir alguns minutos de leitura para ficar sabendo como agem aqueles que deviam ser os fiscais das prestações de  contas do dinheiro público que devia ser aplicado nos estados e municípios.


Um artigo do Jurista Walter Maierovitch publicado na revista CARTA CAPITAL (clique no linque para ler) ilustra muito bem o embate entre o CNJ e o Conselho de Magistrados do Brasil (CMB). Em certo ponto o jurista diz o seguinte:



EDITA LEGAL