URNAS ELETRÔNICAS

Segurança das urnas eletrônicas sob suspeita

O Brasil é o único país que utiliza
urna eletrônica sem comprovante
de votação, e há fortes  suspeitas
de não serem seguras

WALQUER CARNEIRO


As urnas eletrônicas se tornaram um exemplo de modernidade e garantia da certeza de que o sufrágio do eleitor realmente seria validado para o candidato ao qual  o cidadão depositou o voto de sua confiança, porém desde quando foi implantada a nova modalidade de sufrágio do voto pairam fortes suspeitas sobre a segurança de tais máquinas.

Essas suspeitas de fragilidade na segurança das urnas eletrônicas aumentaram logo após as eleições para prefeito em 2006, quando no estado de Alagoas candidatos com alto potencial de votos  obtiveram resultados pífios em setores onde tradicionalmente eles contavam sempre com votações expressivas.

E o mais preocupante é que a empresa que fornecesse as urnas eletrônicas para o tribunal eleitoral não detém o processo completo da fabricação da urna eletrônica, já que muitas peças eletrônicas a tal empresa compra de outras empresas.

Além do mais o modelo de  urna eletrônica brasileira não é utilizado por nenhum pais do planeta, pois o sistema de sufrágio eletrônico só é considerado seguro se emitir um recibo em papel comprovando que o voto foi computado.


A situação é tão preocupante que em 2009 setores progressistas do governo federal e do congresso nacional pretendiam fazer uma auditoria para investigar as reais condições dos componentes e software da urna eletrônica, porém Nelson Jobim, então ministro da justiça conspirou para que isso não fosse feito.



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