# LOUCOS, ANIMAIS E ACIDENTES #

Todos os dias é registrado um acidente em Dom Eliseu

Veículos precários, condutores
sem prática, falta de fiscalização e
estruturação faz com que o
trânsito de Dom Eliseu seja caótico

WALQUER CARNEIRO

A cidade de Dom Eliseu não mais apensa um povoado a beira da estrada. Somos, hoje, uma população com 60 mil habitantes, deste total cerca de 12% possui um veículo automotivo, o que faz com que o tráfego nas ruas da cidade seja intenso e acidentes aconteçam todos os dias como o ocorrido nesta quarta-feira (6) à noite. 


O fato aconteceu na Rua Jarbas Passarinho, logo em frente ao Espetinho do Valmir, na Praça do Banco do Brasil, quando um jovem, conduzindo uma moto em alta velocidade perdeu o equilíbrio por causa de um cachorro que atravessou a rua. 

Com uma frota de veículos que beira os 7 mil veículos e nenhuma organização no trânsito a cidade está a mercê de um grande número de aleijados mentais que acreditam que sabem conduzir um veículo automotor. Além de que temos autoridades cegas e permissivas que facilitam ocorrência absurdas no trânsito local, como pessoas que apostam corridas e fazem acrobacias com motos pelas vias urbanas de Dom Eliseu.



Só de motocicletas circulam pelas ruas de Dom Eliseu, todos os dias, nada mais nada menos do que 3.211 unidades, mas nem tudo está perdido, pois na primeira reunião ordinária da câmara de vereadores (dia 27) dois temas de relevante importância foram colocados na tribuna pelos vereadores Pedro Mesquita, Ananias Martins e Maria José. A organização do trânsito e a retirada dos animais soltos das ruas de Dom Eliseu. Ambas as situações causadora de problemas para a sociedade domeliseuense. 

Ontem eu presenciei um acidente de trânsito que ilustra bem essa situação. 

O acidente se deu quando o jovem tentou se desviar do animal. Por causa da velocidade ele não conseguiu manter o controle do veículo e acabou por atingir o cão. 

Ao tentar evitar o animal, o jovem condutor da moto se desviou para o lado esquerdo indo colidir com um automóvel de cor preta. 

Na queda o jovem conseguiu rolar e saiu sem ferimentos, mas a moto foi bater de frente com o automóvel que teve parte da dianteira avariada. 

Uma pequena confusão começou porque o jovem condutor da moto mandou que alguém tirasse a moto dele do local, e isso deixou contrariado os ocupantes do automóvel. 

A polícia militar foi acionada e todos foram levados para a delegacia de polícia para resolver a pendenga. 

Esse é apenas um exemplo de situação que acontece todos os dias em Dom Eliseu, cuja maioria passa despercebido pelos meios de comunicação, e até mesmo das autoridades que deviam tomar providências para solucionar o problema.

SOLIDARIEDADE COM O CÃO




Outro fato que está incomodando boa parte dos condutores de veículos é a enorme população de animais vagando soltos pelas ruas da cidade. A quantidade é percebida com apenas uma olhada em qualquer rua onde se vê desde cães, gatos e animais equinos, e foi esse o fator preponderante a causa o acidente de quarta-feira à noite. 

A moto em disparada bateu no animal quando esse ia ao meio da rua. O pneu dianteiro passou por cima do quarto traseiro do cão, rompendo o osso um pouco acima do joelho. O animal, em dor, ainda conseguiu se arrastar até a calçada e lá ficou lambendo a ferida. 

Em meio à confusão provocada pela batida dos veículos um grupo de pessoas lembraram do cachorro que foi o pivô do acidente. O cão durante uns minutos ficou esquecido, com a perna traseira quebrada, segura apenas pelo couro que não havia se rompido. 

Em determinado momento o animal soltou um uivo de dor chamando a atenção de um grupo de jovens que resolveram então prestar primeiros socorros animal, na verdade uma cadela. 

Imediatamente conseguiram uma faixa, fizeram uma tala e imobilizaram a perna do animal e depois a colocaram sob a marquise do Banco do Brasil para que ficasse mais segura. 

MAIS EMPREGOS NO XINGU

28% de participação na geração de empregos no Pará

O setor econômico que teve mais
destaque foi o da Construção Civil
e somente a Administração Pública teve
saldo positivo de um posto de trabalho

DA REDAÇÃO
AGÊNCIA PARÁ DE NOTÍCIAS




A Região de Integração (RI) do Xingu aumentou sua participação relativa na geração de empregos celetistas no Estado do Pará, de 13,20% em 2011 para 28,14% em 2012, ficando atrás apenas da Região Metropolitana de Belém, que tem 33% de participação. É o que aponta o “Boletim do Mercado de Trabalho na RI Xingu”, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) como parte do projeto “Observatório Belo Monte”, disponível no site do órgão. 

De acordo com o documento, a Região de Integração do Xingu foi a que se destacou com o maior número de novos empregos (3.701) no ano de 2012, um crescimento de 54,43% se comparado a 2011, totalizando 10.500 postos de trabalho ao final. Este desempenho observa-se, principalmente, em decorrência das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, iniciadas em 2010 e que devem atingir o pico de contratação durante este ano de 2013, com a abertura de 20 mil postos de trabalho. 

Desta forma, o setor econômico que teve mais destaque foi o da Construção Civil, com a criação de 9.217 postos, e os outros que de certa forma se ligam ou são influenciados por ele, o de Serviços (1.056 postos) e de Comércio (628 postos). Além destes, somente a Administração Pública teve saldo positivo de um posto de trabalho. Os demais ficaram com números negativos: Indústria de Transformação (-307), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-63), Agropecuária (-17) e Extrativa Mineral (-15).

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