# GASTON, O PT E A COLETIVIDADE #


O personalismo de Gaston e o coletivismo Petista

O Partido dos Trabalhadores de Dom Eliseu 

passa a assumir uma papel 
de protagonista inserindo 
o coletivo no processo político.

WALQUER CARNEIRO



Cidadãos são sujeitos de transformação de uma comunidade, cidadãos não devem ficar impassíveis diante das circunstâncias que são colocadas, e um desses sujeitos domeliseuense que se levantou diante das circunstancias foi Ayeso Gaston Siveiro, percebendo que algo não estava de acordo resolveu se apresentar, junto com o Partido dos Trabalhadores, e mostrar que novos caminhos poderiam ser percorridos.
 
Dom Eliseu é um município em formação, e essa transformação é posta em prática de acordo com as mobilizações de grupos organizados levando em conta seus interesses, todavia, como em toda a comunidade, Dom Eliseu tem um grande números de pessoas de todas as faixas sociais, idades e credos que não estão inseridos em nenhum grupo, são cidadãos dispersos que vivem a esperar por políticas públicas que garantam seus direitos, com trinta e quatro anos morando em Dom Eliseu até hoje não vi, ainda, um grupo político que tenha como foco a coletividade como fim. O que vejo até agora é apenas um grupo político se perpetuando no poder municipal e loteando o município de acordo com interesses familiares. Para esse grupo político que aí está a coletividade é apenas um meio para que cerca de setenta famílias façam da coisa pública um meio de vida.
 
Foi em 2008 que Dom Eliseu viu surgir essa personalidade política na figura de Ayeso Gaston Siviero, que se enquadrou no Partido dos Trabalhadores e vem se apresentando como uma alternativa política por dois pleitos consecutivo, momentos em que Gaston disputou eleições contra os dois tradicionais grupos políticos de Dom Eliseu, e nesse tempo todo Gastou criou uma esperança no povo com a expectativa de transformação.
 
A comunidade é dinâmica justamente por que é formada por seres humanos, desta forma a sociedade é influenciada pelas vontades de necessidades dos indivíduos que nela estão, e dentro de um contexto desta natureza, junto com o PT, em apoio a Gaston estão outros partidos e lideranças que estão firmes com Gaston, a exemplo de Cosmo de Luna com o PV, Wesley Vieira como PCdoB, Pastor Elias com o PSC, e agora mais recentemente o PSB com Maurício de Lima. Todos e essas legendas partidárias tem, além de suas lideranças, mais pessoas que se posicionam em apoio a Gaston.
 
Até agora Gaston tem se apresentado, em grande parte, de forma personalista, aproveitando o seu potencial carismático e a facilidade comunicativa, todavia Gaston está inserido num grupo, o Partido dos Trabalhadores, que desde o início contribuiu de forma substancial para a formação da imagem de Gaston, sendo que nestes últimos oito anos o PT vinha se contentado com o papel de coadjuvante nesta empreitada política, entretanto, em 2014, o Partido dos Trabalhadores começou a cobrar a conta do apoio dado a Gaston, assim o partido resolveu lançar um candidato a deputado estadual na pessoa do Professor Pedro Mesquita.
 
Como sujeitos de transformação de uma sociedade todo cidadão tem que estar inserido em um grupo com interesses específicos, é assim que pensa o PT de Dom Eliseu que a partir da próxima eleição, em 2016, assume um papel de protagonista na história eleitoral do municipal, agora não mais como força adicional num papel secundário, mas como ator e protagonista na condução das decisões, e disso Gaston tem estar completamente consciente, pois ao contrário haverá sérios atritos. O PT sabe da importância de Gaston para a transformação de Dom Eliseu, agora resta a Gaston assumir publicamente a importância do Partido dos Trabalhadores e demais partidos políticos aliados. Para Gaston, chegou a hora de dar os devidos créditos para aqueles que sempre lhe apoiaram nos embates políticos desde 2008.
 
Numa sociedade boa parte dos cidadãos não são sujeitos participantes ativos na luta política, esses esperam que os representantes eleitos trabalhem para construir políticas públicas que garantam a eles as condições mais dignas de vida em suas comunidades. É isso que o povo de Dom Eliseu sempre esperou do velho grupo político tradicional formado pelo Quinze e pelo Quarenta e Cinco, mas esse grupo não tem apresentado resultado que a população espera, e por isso Gaston com o PT e demais partidos aliados representam a esperança para Dom Eliseu, por isso é fundamental que o Grupo de Gaston tem que tomar a real ciência da condição do nosso município, pois eu acredito que esse Grupo não pode, e não deve, incorrer no erro de desconsiderar a coletividade, seus anseios e suas necessidades.

# ATÉ ONDE O POVO DE DOM ELISEU DECIDE? #

A velha política de precisa de um sopro de renovação


Um governo para ser bom
tem quer se aproximar e 
se envolver profundamente 
com as comunidades
WALQUER CARNEIRO

Qual é o grau de participação da população de Dom Eliseu nas decisões tomadas pelo poder executivo? Qual é o grau de compromisso  da câmara de vereadores em avaliar e endossar as decisões do executivo  municipal,  levando em conta as vontades exeqüíveis  e as necessidades da população, já que em tese os vereadores têm que representar aqueles que os elegeram?  

A partir de agora as forças políticas de Dom Eliseu começam a se movimentar na organização na configuração de alianças para a eleição em 2016. Neste momento existem apenas duas forças políticas de interesse eleitoral municipal. A turma do Joaquim e a turma do Gaston. Provavelmente será criada uma força política adicional, com o PSB,  que no decorrer do processo de acomodação, daqui até 2016,  poderá tomar, em tese, dois rumos, respectivamente: fortalecer politicamente para ter condições de negociar apoio político com um ou com outro e  aderir a uma dos grupos político já estabelecidos ou tentar uma terceira candidatura. Essa última tese poderá permitir a fragmentação dos votos o que contribuirá para a  manutenção da atual administração no poder.

Um  executivo municipal  tem que governar de acordo com a vontade realizável  e as necessidades prioritárias da população,  e os vereadores tem que legislar sem se submeter totalmente às vontades do prefeito.

De acordo com essa premissa um governo, tanto o executivo quanto o legislativo,  para ser bom tem quer se aproximar e se envolver profundamente com as comunidades, fazer esforço para participar dos problemas, ver as conseqüências desses problemas, só assim haverá sensibilidade para direcionar políticas públicas em  busca condições para solucionar os problemas sociais e estruturais.

Dentro desse processo todo de montagem das alianças e configuração dos grupos políticos o que prevalece, até o presente momento em Dom Eliseu,  é sempre os interesses de grupos compostos por famílias que querem controlar a máquina pública em seu benefício. O povo, esse que contribui com a parte mais importante, que é o voto, em nenhum momento é consultado ou sequer informado sobre as movimentações das lideranças políticas para disputar as eleições em 2016, sendo que o mais correto seria a configuração política composta por grupos representando as diversas categorias que formam  a sociedade Domeliseuense.

A pergunta que temos a fazer é: Até que ponto esses grupos políticos de Dom Eliseu levam, verdadeiramente, em conta as necessidades prioritárias das pessoas?

Eu, particularmente, não vejo que esses grupos políticos, velhos e tradicionais, possam apresentar algo de novo em ações que possam atrair as comunidades para o debate. E por esse motivo espero o surgimento de um grupo político que tenha força suficiente para dar um novo e edificante rumo à política domeliseuense.

EDITA LEGAL