PARLAMENTO EM TRANSE

Assembléia legislativa paraense sob suspeita

Um odor fétido exala
dos gabinetes da casa de
leis do estado do Pará e
muita gente boa está
tremendo de medo

WALQUER CARNEIRO C/ BLOGS


O parlamento paraense vem passando por  uma devassa feita pelo ministério público que investiga desvios de recursos públicos efetuados naquela casa que devia cuidar para que a coisa pública tivesse destino orientado para beneficiar o cidadão. De acordo com as investigações personalidades de alta patente estão sob suspeita de envolvimento nos desvios de dinheiro feitos a partir da manipulação da folha de pagamento e fraudes em licitações. Os desvios chegariam a 80 milhões de reais nos últimos quinze anos.

Mais de uma dezenas de pessoas estão sendo inquiridas pela justiça e estão tendo dificuldades de se explicarem diante das evidencias, além de empresas que eram usadas como laranjas para justificar os desvios de dinheiro da Assembléia Legislativa do Pará (ALEPA), até o governador Simão Jatene foi envolvido no caso, pois um dos maiores suspeitos de comandar todo o esquema, Sergio Duboc, foi alçado pelo governador como  diretor do Detran do Pará. Duboc foi diretor financeiro da Alepa no período 2003/2007, quando o agora senador Mario Couto (PSDB) era deputado estadual e presidente daquela casa. Mario couto é um dos peixes graúdos que está todo enrolado na malha de falcatruas da Alepa.   Outro que teve seu nome suspeito de  envolvimento no esquema de desvio de dinheiro é o ex-deputado Domingos Juvenil que é do PMDB, partido que no Pará é comandado por Jader Barbalho. Juvenil foi presidente da Alepa de 2007 a 2010, de onde saiu para disputar a vaga ao governo do estado.

Muitas outras personalidades da política paraense estão sob suspeita nesta investigação, além de técnicos executivos, pessoas de confianças dos políticos,  que exerciam cargos de relevância na assembléia, sobre esses,  possivelmente,  cairá as responsabilidades e as punições. 

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ZERANDO VÍCIOS

Programa de governo para curar dependentes de drogas

Comunidades Terapêuticas
integrarão rede
pública para tratar
dependentes químicos

BLOG DO PLANALTO


A presidenta Dilma Roussef determinou a constituição de um grupo de trabalho sob liderança da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para preparar legislação que permita a inclusão de comunidades terapêuticas no atendimento aos cidadãos dependentes de substâncias químicas. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (22/6), durante reunião com representantes destas entidades ocorrida no Palácio do Planalto. De acordo com pastor Wellington Vieira, que preside a Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb), existem no país cerca de 3 mil comunidades que cuidam de aproximadamente 60 mil dependentes químicos.

“Estas entidades atendem atualmente cerca de 80% das pessoas que estão em tratamento”, disse o pastor Vieira.

A titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), Paulina Duarte, informou que a reunião atende pedido da presidenta Dilma com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pelas comunidades. A partir deste momento será estabelecido programa que vai incluir as entidades na rede pública para tratamento de dependentes químicos. Assim estas comunidades passam a receber recursos públicos para prestar o serviço.

Numa outra frente, segundo a secretária, o grupo de trabalho vai reformular uma resolução da Anvisa, editada em 2002, para incluir mecanismos permitindo esta participação das comunidades terapêuticas. “A resolução será revista e revisada integralmente”, disse Paulina.

Experiência pioneira – Integrante do grupo de representantes de comunidades terapêuticas recebido pela presidenta Dilma Rousseff, o prefeito de Cachoeirinha (RS), Vicente da Cunha, classificou como “muito elogiável” a iniciativa da presidenta de convocar a reunião. Ex-dependente químico e há 15 anos de “cara limpa”, como define, Vicente acredita que o interesse da presidenta em incluir as comunidades terapêuticas em um programa nacional de saúde que será lançado em breve demonstra que o governo federal “chama para si” a responsabilidade pelo tratamento das pessoas dependentes de drogas.

Cachoeirinha, integrante da região metropolitana de Porto Alegre (RS), é o primeiro município a contar com uma comunidade terapêutica pública (CTP), a Reviver. Administrada pela prefeitura da cidade, a CTP começou a funcionar em abril deste ano e atende 30 homens dependentes de drogas.
 “A iniciativa da presidente é muito elogiável ao ponto de que chama para si a responsabilidade, para o governo federal, na sua presença, com os ministros da Casa Civil, da Saúde e da Justiça (…), de combater essa grande chaga social, que é o álcool e as drogas.”

EDITA LEGAL