E te mantêm ligado, plugado
No fio das horas noturnas,
Por entre neurônios escorrega.
Insônico é um nano anti-morfeu
Que vai invadindo a mente com
Pensamento espalhado que desliza,
E vai insônicamente lento no breu.
Insônico tenta o sono atrair
Nas ondas magnéticas cordas,
Tensas no espaço tempo ligeiro
De onde não se pode sair.
Insônico é viver sem poder sonhar
Mas ficar atento em telúricos fractais
Que giram em sons, cores e letras
Teimando insônicamente normais
DINÂMICA DO PRAZER
Energia que sustenta minha vida,
Ar que invade meu interior,
Fonte das emoções que a mente abala
Na presença da qual se produz calor.
Respiração ofegante sorvendo o ar,
Dois corpos em atrito, pura sensação.
Quanto mais quente a matéria fica
Flutuar é o mais real ponto de fusão.
Leviana força, puramente instinto,
Ardente matéria nua de duas almas
Se encaixando em perfeita harmonia
No movimento vigoroso perde a calma.
Movimentos e membros entrelaçados,
Fluidos se misturam em odores,
Voragem de ruídos nasce do intimo
Declarando a expressão de amores.
Momento único de extrema alegria,
Santo e profano em perfeita união,
Quando os corpos entram e contato
O real e o concreto perdem o chão
Misturando tudo com a mais vil paixão
Uma canção o espírito saciado entoa,
No coração vai surgindo o amor,
Ao final o pensamento da loucura ecoa.
DA NATUREZA DAS COISAS
A voz da razão
Fala mais alto,
Fantasia fica para trás.
Agora tudo é realidade,
Como é dura a realidade.
Olhos bem abertos,
As coisas acontecem
Em velocidade estonteante
Que os sonhos
Não podem acompanhar.
Mas acontece que
Quem muito padece
Encontra sempre um tempo,
Um lugar para sonhar.
A voz da razão fala mais alto,
E nos gestos dos homens
Diante dos fatos,
Tudo vira carnaval
Delírio da massa explorada
Que sonha uma viagem
Buscando uma saída,
Que não entende
A voz da razão que
Fala mais alto.
A natureza do sonho
É a esperança,
A natureza da razão
É a certeza.
No fio das horas noturnas,
Por entre neurônios escorrega.
Insônico é um nano anti-morfeu
Que vai invadindo a mente com
Pensamento espalhado que desliza,
E vai insônicamente lento no breu.
Insônico tenta o sono atrair
Nas ondas magnéticas cordas,
Tensas no espaço tempo ligeiro
De onde não se pode sair.
Insônico é viver sem poder sonhar
Mas ficar atento em telúricos fractais
Que giram em sons, cores e letras
Teimando insônicamente normais
DINÂMICA DO PRAZER
Walquer Carneiro
Energia que sustenta minha vida,Ar que invade meu interior,
Fonte das emoções que a mente abala
Na presença da qual se produz calor.
Respiração ofegante sorvendo o ar,
Dois corpos em atrito, pura sensação.
Quanto mais quente a matéria fica
Flutuar é o mais real ponto de fusão.
Leviana força, puramente instinto,
Ardente matéria nua de duas almas
Se encaixando em perfeita harmonia
No movimento vigoroso perde a calma.
Movimentos e membros entrelaçados,
Fluidos se misturam em odores,
Voragem de ruídos nasce do intimo
Declarando a expressão de amores.
Momento único de extrema alegria,
Santo e profano em perfeita união,
Quando os corpos entram e contato
O real e o concreto perdem o chão
Misturando tudo com a mais vil paixão
Uma canção o espírito saciado entoa,
No coração vai surgindo o amor,
Ao final o pensamento da loucura ecoa.
DA NATUREZA DAS COISAS
Walquer Carneiro
A voz da razãoFala mais alto,
Fantasia fica para trás.
Agora tudo é realidade,
Como é dura a realidade.
Olhos bem abertos,
As coisas acontecem
Em velocidade estonteante
Que os sonhos
Não podem acompanhar.
Mas acontece que
Quem muito padece
Encontra sempre um tempo,
Um lugar para sonhar.
A voz da razão fala mais alto,
E nos gestos dos homens
Diante dos fatos,
Tudo vira carnaval
Delírio da massa explorada
Que sonha uma viagem
Buscando uma saída,
Que não entende
A voz da razão que
Fala mais alto.
A natureza do sonho
É a esperança,
A natureza da razão
É a certeza.
DESARMONIA
Walquer Carneiro
O que fará o homem comSua consciência suja
De falso e belo saber
Ludibriando ingênuos ?
Que palavras poderiam ser
Ouvidas sem que sejam mentiras ?
Em tudo que se vê
Há dúvidas;
Em tudo que se ouve
Há contradição;
O sangue dos inocentes
Escorre pelo chão,
Explosão de maldade
Subindo até o céu.
Pessoas escarnecem de Deus
Sem a nada demonstrar lealdade
Pisando no pescoço do amor
Sufocando solidariedade.
COBRA GRANDE TODA PRETA
Walquer Carneiro
Jk riscou um traçoNo meio do mapa do Brasil,
Um projeto de estrada
Do centro levando ao norte
Mostrando assim seu perfil.
Às margens desta estrada
Cidades foram surgindo
Morreram muitas ilusões
Floresceu muita tristeza
E muito mais felicidade.
Belém-Brasília
Desvirginou a floresta
Da amazônia a esperança,
Espera a beira da estrada
É o pouco que ainda resta.
Belém Brasília
Cobra grande cobra preta
Rasgou ao meio a mata
E levou meu pensamento
Direto pro sul maravilha.
Belém-Brasília
Por onde trafega a sorte
Alegria a dor e a morte,
Levando meus pensamentos
Diretamente pro norte.
Grande Belém-Brasília
De peões e garimpeiros,
Bela e moderna trilha
De magnatas e trambiqueiros.
ACABOU-SE A MATARIA
Walquer Carneiro
Antigamente nestas paragensCrescia o pé de pequi,
Angelim, cedro e ipê
Floresciam por aqui.
Melodias que se espalhavam
Curió, bem te vi e sofrê
Em meio a muitas flores
Abelhas, besouros e crisalida
Faziam a selva viver.
Na beira do igarapé
O açaí era muito natural
A cutia, paca e tatu
Eram os donos do local;
O macaco, a anta e
O viado mateiro
Vivendo longe do mal.
Foi então que
Chegou o homem,
Ser dito racional,
Fazendo muito barulho
Com máquina descomunal,
Quebrando o
Grande sossego
Das plantas e bicharada,
Pondo pra correr
Até mesmo a onça pintada,
E num curto espaço de tempo
A mata foi derrubada.
AMAR É VERDADE
Walquer Carneiro
LevaNos olhos a imagem
Olhe
O que você puder ver
Procure
Sempre atento tudo
Que você quer e ama
Lembre-se
O amor não se resume a um
Perceba
Amar tem que ser mais que dois
O amor não é solitário
O amor sempre é multidão
O amor não é solitário
O amor sempre é multidão
O amor que olha e vê
Alcance
Tudo aquilo que é belo e bom
Verdade
Amar faz o olhar se abrir
Clareando a noção da razão
DENTRO DA NOITE
A noite vai,
Os galos
Na madrugada anunciam
O amanhecer de boêmios,
Que tardios
Perambulam pelas ruas.
Um bar ainda
De portas abertas
Serve uma dose
Para quem vai
Chegar e partir para algum lugar.
Numa esquina qualquer
Uma mulher
Vende seu corpo e pede
Um cigarro a quem passa
Enquanto a madrugada
Vai escorrendo
Por entre as horas que
Passam bem de vagar
Anunciando o alvorecer.
VOZ DA MULTIDÃO
Vai e eleva sua voz
O pensamento não
Pode ficar preso
Dentro da cabeça
Feito ideia veloz.
Palavra da boca pra fora,
Frases no tempo
Perdidas, libertas sem direção,
Palavras demasiadas palavras
Soltas nas dança das horas.
Todos têm capacidade
De expressar o pensamento
E aquele que ficar calado
Quieto aí no seu canto
Vai tardar felicidade.
Tem gente querendo mudar
Deixar de tanto sofrer
Junte voz e pensamento
Num coro de multidão
A voz é muito importante
Opinião do seu parecer
Agora e a todo momento.
CANTAR É BOM
Cantar é bom
O canto preenche de sons
O vazio do silêncio.
Cantar
Para que tudo se harmonize
Pra fazer a alegria
Florescendo a amizade.
Cantar
Na cidade e no campo
Coisas da vida e do povo
De liberdade é o canto.
Canta
Ao som da plangente viola
Que as dores da gente chora
Felicidade também.
Cantar
Olhando a lua prateada
Iluminando a noite
Clareando a estrada.
Cantar
O amor entre quatro paredes
De um homem e uma mulher
Embalados numa rede.
Cantar
Sem querer acrescentar
A noção prejudicial
De se fazer odiar.
Cantar é bom
O canto faz a gente pensar
Cantar faz a gente crescer
Aprendendo a amar
.
PARA DERROTAR TODO MAL
Que mundo feito de trevas
Em pouco lugar há luz,
São coisas que acontecem
Fatos que não mentem
Mentira que se conduz.
Pessoas que nada sabem,
Nações que se perdem no mal
A luz que serve de guia
Quase ninguém pode ver
Porque ao mal não convém,
Mal que destrói a noção
De humildade, bondade e afeição.
Nos escombros das civilizações
Humanos gemem de dor
Humanos oprimem humanos,
Mãos de incontáveis vilões.
Ouçam a voz da criação
Andem nas veredas da verdade,
Caminhos que levam à vida
Melhor que a vida em vão
Pois é em vão a prática do mal
Que derruba as paredes da mente
Pensamento das gerações
Libertando uma fera mortal.
Ir em busca do que é certo
Através da verdadeira luz
É combater a ira e a dor
Trazendo a esperança pra perto.
O juízo de todas as nações
Terá que lutar para acabar
Com a falta de compaixão
Que teima em fazer morada
No meio da multidão.
AMIZADE PRA QUALQUER HORA
Quando o pensamento
Filtra a dor
As palavras ditas
Batem firme,
A amizade existe
E está presente
Entende o sentimento
E dá valor.
A vontade de gritar
Fala forte bem alto
Contida dentro da razão pede
Que o amigo lhe conforte
Falando suave
Sem sobressalto.
No preciso momento
De indecisão fatal
É preciso estar atento
Pois ao lado pode estar
Quem pode mostrar
O caminho certo e real.
A marca dos sonhos
E do delírio está
Gravado na alma sem medo,
Na procura desvairada
Que encobre
Vida de segredo.
Para chorar
Revoltos sentimentos
Escondidos lá
No fundo do ser
É preciso ter
Alguém que entenda
E esteja
Presente a todo momento.
O amigo sempre perto
É apoio nas horas fatais
É um lago de águas serenas
Um portão que está
Sempre aberto.
SOL, CHUVA E CANÇÃO
Todo mundo quer
Um lugar sempre ao sol,
Estrela, lua e planeta.
Todo mundo sabe que
Sempre há de brilhar o sol
Energia, luz ,e clarão.
Por isso todo mundo quer
Sombra pra fugir do sol,
Escuro, vento e calor.
Todo mundo quer
A chuva que rega a planta
Tudo aquilo que é belo e bom
Verdade
Amar faz o olhar se abrir
Clareando a noção da razão
DENTRO DA NOITE
Walquer Carneiro
A noite vai,Os galos
Na madrugada anunciam
O amanhecer de boêmios,
Que tardios
Perambulam pelas ruas.
Um bar ainda
De portas abertas
Serve uma dose
Para quem vai
Chegar e partir para algum lugar.
Numa esquina qualquer
Uma mulher
Vende seu corpo e pede
Um cigarro a quem passa
Enquanto a madrugada
Vai escorrendo
Por entre as horas que
Passam bem de vagar
Anunciando o alvorecer.
VOZ DA MULTIDÃO
Walquer Carneiro
Vai e eleva sua vozO pensamento não
Pode ficar preso
Dentro da cabeça
Feito ideia veloz.
Palavra da boca pra fora,
Frases no tempo
Perdidas, libertas sem direção,
Palavras demasiadas palavras
Soltas nas dança das horas.
Todos têm capacidade
De expressar o pensamento
E aquele que ficar calado
Quieto aí no seu canto
Vai tardar felicidade.
Tem gente querendo mudar
Deixar de tanto sofrer
Junte voz e pensamento
Num coro de multidão
A voz é muito importante
Opinião do seu parecer
Agora e a todo momento.
CANTAR É BOM
Walquer Carneiro
Cantar é bomO canto preenche de sons
O vazio do silêncio.
Cantar
Para que tudo se harmonize
Pra fazer a alegria
Florescendo a amizade.
Cantar
Na cidade e no campo
Coisas da vida e do povo
De liberdade é o canto.
Canta
Ao som da plangente viola
Que as dores da gente chora
Felicidade também.
Cantar
Olhando a lua prateada
Iluminando a noite
Clareando a estrada.
Cantar
O amor entre quatro paredes
De um homem e uma mulher
Embalados numa rede.
Cantar
Sem querer acrescentar
A noção prejudicial
De se fazer odiar.
Cantar é bom
O canto faz a gente pensar
Cantar faz a gente crescer
Aprendendo a amar
.
PARA DERROTAR TODO MAL
Walquer Carneiro
Que mundo feito de trevasEm pouco lugar há luz,
São coisas que acontecem
Fatos que não mentem
Mentira que se conduz.
Pessoas que nada sabem,
Nações que se perdem no mal
A luz que serve de guia
Quase ninguém pode ver
Porque ao mal não convém,
Mal que destrói a noção
De humildade, bondade e afeição.
Nos escombros das civilizações
Humanos gemem de dor
Humanos oprimem humanos,
Mãos de incontáveis vilões.
Ouçam a voz da criação
Andem nas veredas da verdade,
Caminhos que levam à vida
Melhor que a vida em vão
Pois é em vão a prática do mal
Que derruba as paredes da mente
Pensamento das gerações
Libertando uma fera mortal.
Ir em busca do que é certo
Através da verdadeira luz
É combater a ira e a dor
Trazendo a esperança pra perto.
O juízo de todas as nações
Terá que lutar para acabar
Com a falta de compaixão
Que teima em fazer morada
No meio da multidão.
AMIZADE PRA QUALQUER HORA
Walquer Carneiro
Quando o pensamentoFiltra a dor
As palavras ditas
Batem firme,
A amizade existe
E está presente
Entende o sentimento
E dá valor.
A vontade de gritar
Fala forte bem alto
Contida dentro da razão pede
Que o amigo lhe conforte
Falando suave
Sem sobressalto.
No preciso momento
De indecisão fatal
É preciso estar atento
Pois ao lado pode estar
Quem pode mostrar
O caminho certo e real.
A marca dos sonhos
E do delírio está
Gravado na alma sem medo,
Na procura desvairada
Que encobre
Vida de segredo.
Para chorar
Revoltos sentimentos
Escondidos lá
No fundo do ser
É preciso ter
Alguém que entenda
E esteja
Presente a todo momento.
O amigo sempre perto
É apoio nas horas fatais
É um lago de águas serenas
Um portão que está
Sempre aberto.
SOL, CHUVA E CANÇÃO
Walquer Carneiro
Todo mundo querUm lugar sempre ao sol,
Estrela, lua e planeta.
Todo mundo sabe que
Sempre há de brilhar o sol
Energia, luz ,e clarão.
Por isso todo mundo quer
Sombra pra fugir do sol,
Escuro, vento e calor.
Todo mundo quer
A chuva que rega a planta
Que faz a semente brotar
Todo mundo sabe
A chuva trás alegria,
Brilho, faísca, trovão.
A chuva pinta a paisagem
De cinza molhada que cai
Por isso todo mundo quer
Que a chuva pare depressa,
Vulto, difuso, meio tom,
Para o sol brilhar de novo
E todos possam cantar
Procurando lugar ao sol
Ou sombra pra descansar,
Harmonia, nota e canção.
PARA USAR SABEDORIA
Sabedoria é um tesouro
Nada fácil de encontrar.
Sábio não é saber tudo
Ser sábio é saber usar
Bem o conhecimento.
A sabedoria usada
Pelo ser de bom caráter
Engrandece a sua vida
Espalha o bem ao seu redor.
Sabedoria usada por quem
Debocha rindo da vida
Faz os dias mais vazios
Tornando tudo mais escuro.
Para se ter sabedoria
Há que se procurar,
Cavar bem lá no fundo
Para poder encontrar.
Sabedoria é um tesouro
Fácil de se guardar.
Transmitir sabedoria
É algo fundamental
Para que todos vivam bem
E se acabe todo o mal.
Sabedoria é um tesouro
Difícil de se espalhar,
Por isso quase ninguém
Tem sabedoria para dar.
O AMOR E O SONHO
Maior alegria que existe,
Todo mundo sabe
A chuva trás alegria,
Brilho, faísca, trovão.
A chuva pinta a paisagem
De cinza molhada que cai
Por isso todo mundo quer
Que a chuva pare depressa,
Vulto, difuso, meio tom,
Para o sol brilhar de novo
E todos possam cantar
Procurando lugar ao sol
Ou sombra pra descansar,
Harmonia, nota e canção.
PARA USAR SABEDORIA
Walquer Carneiro
Sabedoria é um tesouroNada fácil de encontrar.
Sábio não é saber tudo
Ser sábio é saber usar
Bem o conhecimento.
A sabedoria usada
Pelo ser de bom caráter
Engrandece a sua vida
Espalha o bem ao seu redor.
Sabedoria usada por quem
Debocha rindo da vida
Faz os dias mais vazios
Tornando tudo mais escuro.
Para se ter sabedoria
Há que se procurar,
Cavar bem lá no fundo
Para poder encontrar.
Sabedoria é um tesouro
Fácil de se guardar.
Transmitir sabedoria
É algo fundamental
Para que todos vivam bem
E se acabe todo o mal.
Sabedoria é um tesouro
Difícil de se espalhar,
Por isso quase ninguém
Tem sabedoria para dar.
O AMOR E O SONHO
Walquer Carneiro
Maior alegria que existe, Saber que há amor
Que está no trabalho
Feito com todo carinho,
No andar pela estrada
Fazer o próprio caminho.
Amar faz bem pra quem ama
Imagina para que é amado.
Se você gosta de amar
Solte a emoção no ar,
Busque o lado bom da vida
Seguindo caminhos sempre limpos.
A roda da vida gira
Pela força da energia do bem
Harmonia de todo universo
Do qual você faz parte também.
Ande sempre na luz
Pra poder enxergar
O que você vive a sonhar,
Por isso queira ou não queira
O amor está em você
Sonhar faz bem ao espírito,
é abrir um amplo caminho
Que vai onde você quer chegar,
Então mecha-se e comece a amar.
O TEMPO URGE !
Veloz é o tempo
Passa o tempo todo.
O tempo não tem espaço
De parar para bater um papo.
Talvez ninguém perceba
O tempo ligeiro a escoar
Pelo Canal do hoje
Correndo para o amanhã
Que logo se tornará instante.
O tempo urge,
Preste muita atenção no tempo
Pois se você vacilar
O tempo vai te tragar,
E quando resolver olhar para trás
Não terá mais
Tempo para voltar.
POEMÁTICA
Cada palavra escrita
Pensada na poesia
É uma coisa ativa
É noite e também é dia.
Palavra da boca pra fora
Provoca os sentimentos
Fazendo o sonho aflorar
Na pureza do momento
Que o poeta vivência
Ao pensar em vãs palavras
Que se fazem poesia
Para se tornar lamento
Em meio à hipocrisia.
QUÂNTICA ÂNIMA
O que existia antes de tudo ?
É questão tão antiga quanto o mundo.
Quem foi que permitiu que tudo se fizesse ?
A divindade que a tudo enlouquece.
O todo existente é tão real. . .
A matéria ao derredor é tão normal. . .
Tudo tão solto, Tudo tão junto. . .
Partículas invisíveis,
Estrelas imensas montadas
Por invisíveis partículas.
Seres humanos buscam respostas
Olhando o espaço,
Detonando o átomo.
Quanta loucura
A física quântica
Que a tudo procura
Querendo certezas
Mas tão obscuras
Encobrindo a verdade
Que está lá no fundo
Guardado na anima
Energia primal
Da mente D'aquele
Que tudo permite.
PELA MADRUGADA
Aquela palavra
Parada no ar,
Um gesto parado
Um resto de horas
Passadas lá fora.
Mentiras talvez não esconda
A onda que ronda na rua solitária.
Quem sabe na esquina
Encontre aquela menina.
Abre-se uma porta,
Soa uma buzina,
Um cão uiva,
Um gato mia.
No silêncio tudo se ouve,
Aquela palavra parada no ar.
Um gesto parado,
A brasa de um cigarro,
O padeiro,
O cantar de um galo
Chamando o brilho do sol
Que desponta no horizonte
Preparando o arrebol.
PALAVRAS PRESAS
Está presa em pensamento
Palavras para evitar um conflito
E não criar um tormento
Tornando tudo mais triste
Névoa de negro terror
Que entorpece o entendimento
E a calma que ainda existe.
Energia vagando no éter
Envolve a mente de todos
Fazendo cativo o verbo
Desejo de querer ter
Palavras e pensamentos
Substantivo abstrato
De conceito concreto.
Existindo a todo momento
O supremo dominador
Não deixa a palavra ser dita
Fechando todas as bocas
Patrocinando a dor.
Palavra presa na memória
Pulsa de forma intensa
Telepatia que viaja
Pelas eras da história.
Tempo dá muitas voltas
Liberdade pede a palavra
Para se unir a outras vozes
Tramando assim a revolta
Para ter a palavra liberta
Formando frases de vida
Períodos em construção
Falando aquilo que é certo.
Presa, a palavra chora
Sonhando tempo melhor
Dentro do pensamento
Onde a tristeza mora.
MÍSTICA TIRANIA
Último suspiro de liberdade
Percorre a mente Humana
Arfante, velha e senil
Cansada de gritar verdades.
O que se houve dos donos da terra
Não combina com o sentido da vida
Que pede mais harmonia
Enquanto eles fazem a guerra.
O horizonte da história diz
Que os gestos da humanidade
Esmaga toda a filosofia
Tornando o tempo infeliz.
Pelas estradas do mundo
Que vai pra todo lugar
Não passa mais a beleza
Nem sequer por um segundo.
A negra palavra fúria
Escapa da garganta cruel
E os atos de estúpidos tiranos
Leva o povo à penúria.
Homens que fazem política
Almejam dominar a massa
Último suspiro de liberdade
Falando palavras místicas.
TEMPO ANDANTE
As horas passam
A passos leves
Os dias trazem
Conceitos novos.
Vão-se as semanas
Vão sumindo
De Encontro ao mês
A mais na existência.
Passam-se as horas
Vão-se os dias
Com as semanas
Formando um mês,
É mais um ano
Que se transforma
Fazendo assim
A nossa história.
ODORES DE INFÂNCIA
Quatro paredes aromas
Uma janela bem grande
O cheiro e ruído chorando
Do óleo na frigideira
Fogão à lenha no canto
O odor do alho queimando.
Em cima pingando o toucinho
No varal sempre defumando
Na mesa o feijão já catado
Na tábua a cebola que faz chorar
Pimenta de cheiro e do reino
Uma faca afiada pra cortar.
O sal essencial tempero
Água fervendo no bule
Arroz na panela pra cozinhar
Uma pitada de amor
Enquanto meche não pode falar
No piso rústico chinela se arrasta.
Lenço segurando os cabelos
Um avental para as mãos limpar
Acha de lenha atiçando o fogo
Para as chamas alimentar
Um gato passando mansinho
Na espera do que restar.
O menino pede um bocado
Curioso e sem entender
Porque da pouca atenção
Que se nega a lhe dar
Querendo só um pouquinho
Para a fome enganar.
No rádio uma canção sertaneja
No terreiro galinhas a ciscar
Um cão que ladra sozinho
A noite que não custa a chegar
Um sol bem vermelho a cair
E um vento leve a soprar.
A CAÇADA
No sertão da Amazônia
Fizemo uma caçada
Caminhamo o dia inteiro
No meio da mata fechada.
Chegamo já era noitinha
Preparamo a varrida
E toda a artilharia.
Jotabê no pé de ipê
Zé Duba no pequizeiro
Dodô no angelim vermelho
O Véim fez um mutá
Eu fiquei bem quiétinho
Escutando insetos cantá.
De noite na mata medonha
Se não for macho dá medo ficar
Berro de curupira
faz a gente mundiá
Tem que ficá bem quietinho
esperando os bichos chegá.
De repente na noite calada
Todos nós estremecemos
Com o urro da onça pintada
Nessa hora nós rezemos
Padre nosso, ave maria
Depois nó nos benzemos
Armando as espingardas.
Ficamo esperando parados
A bicha se aproxegá
Foi quando na noite surda
Nós ouvimos um estrondo
E depois o véim gritá
Alumiando com a lanterna
Lá de cima do mutá,
Gritando desesperado
Eu vi a baita chegá
Atirei no mei da testa
Só pra ver ela deitar.
Chegamo pra junto da baita
Ela tava estrebuchando
Deu mais uns três grunhidos
E foi se aquietando
Nós vendo ela se apagá.
Voltamo pra nosso canto
Cada um no seu lugar
E ficamo a esperar
Um outro bicho qualquer
Que passasse no lugar.
Quem já caçou na mata
De noite escura sem lua
Sabe o que estou dizendo
Não é uma mentira crua.
ALQUIMIA
Um dia
Eu de repente
Percebi a gloriosa
Luz dourada do sol...
Refletida como
Prata na superfície
Da lua
Foi então
Que entendi a
Perfeita alquimia
Da natureza.
COSMOVISÃO DA VIDA SER
Que está no trabalho
Feito com todo carinho,
No andar pela estrada
Fazer o próprio caminho.
Amar faz bem pra quem ama
Imagina para que é amado.
Se você gosta de amar
Solte a emoção no ar,
Busque o lado bom da vida
Seguindo caminhos sempre limpos.
A roda da vida gira
Pela força da energia do bem
Harmonia de todo universo
Do qual você faz parte também.
Ande sempre na luz
Pra poder enxergar
O que você vive a sonhar,
Por isso queira ou não queira
O amor está em você
Sonhar faz bem ao espírito,
é abrir um amplo caminho
Que vai onde você quer chegar,
Então mecha-se e comece a amar.
O TEMPO URGE !
Walquer Carneiro
Veloz é o tempoPassa o tempo todo.
O tempo não tem espaço
De parar para bater um papo.
Talvez ninguém perceba
O tempo ligeiro a escoar
Pelo Canal do hoje
Correndo para o amanhã
Que logo se tornará instante.
O tempo urge,
Preste muita atenção no tempo
Pois se você vacilar
O tempo vai te tragar,
E quando resolver olhar para trás
Não terá mais
Tempo para voltar.
POEMÁTICA
Walquer Carneiro
Cada palavra escritaPensada na poesia
É uma coisa ativa
É noite e também é dia.
Palavra da boca pra fora
Provoca os sentimentos
Fazendo o sonho aflorar
Na pureza do momento
Que o poeta vivência
Ao pensar em vãs palavras
Que se fazem poesia
Para se tornar lamento
Em meio à hipocrisia.
QUÂNTICA ÂNIMA
Walquer Carneiro
O que existia antes de tudo ?É questão tão antiga quanto o mundo.
Quem foi que permitiu que tudo se fizesse ?
A divindade que a tudo enlouquece.
O todo existente é tão real. . .
A matéria ao derredor é tão normal. . .
Tudo tão solto, Tudo tão junto. . .
Partículas invisíveis,
Estrelas imensas montadas
Por invisíveis partículas.
Seres humanos buscam respostas
Olhando o espaço,
Detonando o átomo.
Quanta loucura
A física quântica
Que a tudo procura
Querendo certezas
Mas tão obscuras
Encobrindo a verdade
Que está lá no fundo
Guardado na anima
Energia primal
Da mente D'aquele
Que tudo permite.
PELA MADRUGADA
Walquer Carneiro
Aquela palavraParada no ar,
Um gesto parado
Um resto de horas
Passadas lá fora.
Mentiras talvez não esconda
A onda que ronda na rua solitária.
Quem sabe na esquina
Encontre aquela menina.
Abre-se uma porta,
Soa uma buzina,
Um cão uiva,
Um gato mia.
No silêncio tudo se ouve,
Aquela palavra parada no ar.
Um gesto parado,
A brasa de um cigarro,
O padeiro,
O cantar de um galo
Chamando o brilho do sol
Que desponta no horizonte
Preparando o arrebol.
PALAVRAS PRESAS
Walquer Carneiro
Está presa em pensamentoPalavras para evitar um conflito
E não criar um tormento
Tornando tudo mais triste
Névoa de negro terror
Que entorpece o entendimento
E a calma que ainda existe.
Energia vagando no éter
Envolve a mente de todos
Fazendo cativo o verbo
Desejo de querer ter
Palavras e pensamentos
Substantivo abstrato
De conceito concreto.
Existindo a todo momento
O supremo dominador
Não deixa a palavra ser dita
Fechando todas as bocas
Patrocinando a dor.
Palavra presa na memória
Pulsa de forma intensa
Telepatia que viaja
Pelas eras da história.
Tempo dá muitas voltas
Liberdade pede a palavra
Para se unir a outras vozes
Tramando assim a revolta
Para ter a palavra liberta
Formando frases de vida
Períodos em construção
Falando aquilo que é certo.
Presa, a palavra chora
Sonhando tempo melhor
Dentro do pensamento
Onde a tristeza mora.
MÍSTICA TIRANIA
Walquer Carneiro
Último suspiro de liberdadePercorre a mente Humana
Arfante, velha e senil
Cansada de gritar verdades.
O que se houve dos donos da terra
Não combina com o sentido da vida
Que pede mais harmonia
Enquanto eles fazem a guerra.
O horizonte da história diz
Que os gestos da humanidade
Esmaga toda a filosofia
Tornando o tempo infeliz.
Pelas estradas do mundo
Que vai pra todo lugar
Não passa mais a beleza
Nem sequer por um segundo.
A negra palavra fúria
Escapa da garganta cruel
E os atos de estúpidos tiranos
Leva o povo à penúria.
Homens que fazem política
Almejam dominar a massa
Último suspiro de liberdade
Falando palavras místicas.
TEMPO ANDANTE
Walquer Carneiro
As horas passamA passos leves
Os dias trazem
Conceitos novos.
Vão-se as semanas
Vão sumindo
De Encontro ao mês
A mais na existência.
Passam-se as horas
Vão-se os dias
Com as semanas
Formando um mês,
É mais um ano
Que se transforma
Fazendo assim
A nossa história.
ODORES DE INFÂNCIA
Walquer Carneiro
Quatro paredes aromasUma janela bem grande
O cheiro e ruído chorando
Do óleo na frigideira
Fogão à lenha no canto
O odor do alho queimando.
Em cima pingando o toucinho
No varal sempre defumando
Na mesa o feijão já catado
Na tábua a cebola que faz chorar
Pimenta de cheiro e do reino
Uma faca afiada pra cortar.
O sal essencial tempero
Água fervendo no bule
Arroz na panela pra cozinhar
Uma pitada de amor
Enquanto meche não pode falar
No piso rústico chinela se arrasta.
Lenço segurando os cabelos
Um avental para as mãos limpar
Acha de lenha atiçando o fogo
Para as chamas alimentar
Um gato passando mansinho
Na espera do que restar.
O menino pede um bocado
Curioso e sem entender
Porque da pouca atenção
Que se nega a lhe dar
Querendo só um pouquinho
Para a fome enganar.
No rádio uma canção sertaneja
No terreiro galinhas a ciscar
Um cão que ladra sozinho
A noite que não custa a chegar
Um sol bem vermelho a cair
E um vento leve a soprar.
A CAÇADA
Walquer Carneiro
No sertão da AmazôniaFizemo uma caçada
Caminhamo o dia inteiro
No meio da mata fechada.
Chegamo já era noitinha
Preparamo a varrida
E toda a artilharia.
Jotabê no pé de ipê
Zé Duba no pequizeiro
Dodô no angelim vermelho
O Véim fez um mutá
Eu fiquei bem quiétinho
Escutando insetos cantá.
De noite na mata medonha
Se não for macho dá medo ficar
Berro de curupira
faz a gente mundiá
Tem que ficá bem quietinho
esperando os bichos chegá.
De repente na noite calada
Todos nós estremecemos
Com o urro da onça pintada
Nessa hora nós rezemos
Padre nosso, ave maria
Depois nó nos benzemos
Armando as espingardas.
Ficamo esperando parados
A bicha se aproxegá
Foi quando na noite surda
Nós ouvimos um estrondo
E depois o véim gritá
Alumiando com a lanterna
Lá de cima do mutá,
Gritando desesperado
Eu vi a baita chegá
Atirei no mei da testa
Só pra ver ela deitar.
Chegamo pra junto da baita
Ela tava estrebuchando
Deu mais uns três grunhidos
E foi se aquietando
Nós vendo ela se apagá.
Voltamo pra nosso canto
Cada um no seu lugar
E ficamo a esperar
Um outro bicho qualquer
Que passasse no lugar.
Quem já caçou na mata
De noite escura sem lua
Sabe o que estou dizendo
Não é uma mentira crua.
ALQUIMIA
Walquer Carneiro
Um dia Eu de repente
Percebi a gloriosa
Luz dourada do sol...
Refletida como
Prata na superfície
Da lua
Foi então
Que entendi a
Perfeita alquimia
Da natureza.
COSMOVISÃO DA VIDA SER
Walquer Carneiro
Ontem mesmo a moda era uma
Agora a moda muda a toda hora
Na moral se vai levando a vida
Que com o tempo que passa namora,
Assim percorrendo os sonhos
Vai sempre correndo mundo afora.
Desejos dos mais absurdos e crus
Se manifestam em infinitas verdades,
Criaturas na ânsia involuntária
Dissimulação conforme a vontade
De se impor como em vias de fato
Falseando a lei, a dor e a felicidade.
Assim o tempo ilude o tempo todo,
Tempo, espaço e energia lado a lado.
Inverso da triste solidão onde humano
Quando numa visão se observa parado,
Rodopiando na visão descomunal
Aquele que pensa observa tudo calado.
Reticências voa no turbilhão em verbos
Mutação vai alterando o sentimento
Velocidade segue riscando todo destino
Em desejos etéreos por cada momento.
Em zigue zague a vida sempre segue
Sempre em frente como eterno alento.
ESPERANDO VOCÊ CHEGAR
De Walquer Carneiro
Fazendo tudo
Que deve ser feito
Para não perder a direção;
Olhando para o céu
Olhando para o chão
Ter a alma livre
Pra não tropeçar
Esperando você chegar
Na promessa feita
Depois do beijo
Na lembrança
Do sol que selou
A esperança.
E agora aqui
Na beira dessa estrada
Em qualquer lugar
Esperando você chegar,
Atento ao movimento
Pra não perder a direção
Olhando pro céu
Olhando pro chão
Esperando você chegar
Mas você não vem.
Na beira dessa estrada
Em qualquer lugar
Esperando você chegar,
Atento ao movimento
Pra não perder a direção
Olhando pro céu
Olhando pro chão
Esperando você chegar
Mas você não vem.
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