BRASIL CONTRA GUERRA

A força das armas não levará o planeta à paz

Quem são mesmo os terroristas?
Por que é que as forças da
guerrilha das nações do oriente
médio usam a força das bombas?

WALQUER CARNEIRO


As grandes potências, que detém a força bélica e poderio econômico,  pretendem impor à força um modo de vida, uma religião e uma cultura ocidental a povos que a milhares de anos  vivem a sua própria maneira e não aceitam a interferência alienígena em seus espaços geográficos. Estas nações, em sua maioria no oriente médio, têm a tradição guerreira e sua forma milenar de adoração da divindade, e não abrem mão do seu modo de existir, que, aliás, não incomoda ninguém, mas, no entanto têm as maiores reservas petrolíferas do planeta.


Há mais de trinta anos os Estados Unidos, Inglaterra e França estão de olho bem grande nas riquezas energéticas  destas nações, e para isso eles vêm interferindo na vida destes povos, e foi por isso que as forças Talibãs  atacaram os Estados Unidos, o que na verdade foi apenas um revide às interferências ocidentais que vinham sofrendo desde a década de 40. 



Agora vamos analisar a situação do terrorismo pelo seguinte foco. Se a derrubada das torres gêmeas matou 3 mil, as duas bombas atômicas que os americanos despejaram sobre o Japão em 1945 deixaram 220 mil mortos. Agora resta questionar: Que moral tem um país que patrocinou tal chacina para se arvorar em delegado e juiz do mundo?

O terrorismo que os Estados Unidos patrocina mundo a fora não passa na Globo e nem em qualquer outro grade  meio de comunicação, a exemplo do terrorismo que o governo norte americano patrocinou no Chile na década de sessenta que causou milhares de morte à mais do que a queda das torres.

Por esses e outros motivos que o atual governo brasileiro,  popular e democrático,  desenvolve uma diplomacia altaneira e  soberana de não submissão aos interesses colonialistas norte americanos ou da união européia.

Em uma reportagem da Agência Brasil o Ministro das Relações Exteriores do Brasil deixou clara a posição do governo Dilma e aliados quanto a questão poder excessivo nas mãos de um pequeno grupo. Leia abaixo. 



Dez anos após ataques de 11 de setembro, Brasil 
condena excesso de poder militar no mundo
RENATA GIRALDI
REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
Brasília – Uma década depois dos ataques de 11 de setembro, o Brasil condena as práticas que vão em oposição à busca pela paz e estabilidade no mundo. Em cerimônia em Istambul, na Turquia, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ressaltou que o mundo atual deve buscar mecanismos de equilíbrio e condenou o que chamou de excesso de “poder militar”.
Patriota se reuniu  dia 11 com o chanceler turco, Ahmet Davutoğlu. Neste dia 12  será a vez de ele se encontrar com o presidente da Turquia, Abdullah Gül. O objetivo é organizar a visita da presidenta Dilma Rousseff ao país em outubro.
Ao mencionar o episódio de 11 de setembro, o chanceler referiu-se não só aos ataques terroristas, mas também às guerras no Afeganistão e Iraque,  patrocinadas pelos Estados Unidos (grifo do blogger),   além da crise que atinge a Líbia e a Síria. Segundo ele, as “intervenções” dos Estados Unidos e da OTAN mostraram a incapacidade de solução de conflitos.  "O mundo unipolar acabou", disse Patriota. Segundo ele, as guerras recentes – no Afeganistão e Iraque – indicaram que há mais atores no mundo atual.
"A guerra no Iraque e no Afeganistão mostrou os limites do poder militar, país algum solitariamente pode estabelecer a direção do mundo. Nem os mais poderosos  e temos novos atores presentes", disse o chanceler, destacando a necessidade de reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas para até 25 membros – atualmente são 15, entre fixos e rotativos.
Patriota lembrou que nos últimos conflitos milhares de pessoas morreram, entre militares e civis. O chanceler ressaltou que só há um caminho para alcançar o desenvolvimento e o equilíbrio global: “A paz é que promove a paz. A tolerância da educação é o caminho”. De acordo com ele, o governo brasileiro é favorável ao diálogo e a soluções negociadas.
No discurso para analistas e autoridades turcas, o chanceler lembrou ainda as dificuldades por que passam vários países da África – no Chifre da África, que reúne a Somália e o Quênia, por exemplo, a fome ameaça matar milhares de pessoas, principalmente crianças e adolescentes. “É necessário garantir um sistema de estabilidade global”, disse.



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