#PARA PEREIRA SAÚDE PÚBLICA NÃO TEM JEITO#

Tratamento em outro município e sucata do Canadá

Duas ideias do vereador Pereira
podem levar o sistema de
saúde municipal de Dom Eliseu
definitivamente à falência

WALQUER CARNEIRO


Pereira, de olho no Canadá
Neste terça-feira, dia 26, aconteceu a primeira sessão ordinária de reunião dos vereadores de Dom Eliseu e o que escutei e presenciei me deixou preocupado com o futuro de Dom Eliseu em decorrência de pronunciamentos e atitudes de terminados vereadores. 

A cada dia que passa fica mais difícil esperar algo positivo de certos vereadores de Dom Eliseu. Eu tinha a esperança de que a renovação de representantes na casa de leis traria novos pensamentos compromissados realmente com a causa pública, mas não é isso que se vislumbra no horizonte legislativo domeliseuense. 

Um dos assuntos abordados na tribuna da câmara foi a questão da saúde pública, quando o Vereador Pereira pronunciou que as pessoas criticam muito a saúde pública em Dom Eliseu, mas, de acordo com ele, a situação da saúde não esta boa em todo Brasil, consequentemente no estado também não e muito menos no município. 

Diante dessas palavras do vereador Pereira eu concluí que para ele não há mais o que fazer para melhorar a saúde, e então temos que nos resignar em aceitar a situação como está. Todavia não é para isso que o povo paga o salário dos vereadores, um vereador é eleito para resolver os problemas da população e não para dizer que um problema não tem solução. 

A certeza do vereador Pereira de que a saúde de Dom Eliseu não tem como melhorar fica evidente quando ele pede ao prefeito que adquira um veículo van para levar pacientes para fazer tratamento em outros municípios. “É muito intensa o assédio das pessoas aos vereadores pedindo dinheiro para irem se consultar e fazer tratamento em hospitais de outros municípios”, falou o vereador. 

O certo seria que o vereador exigisse que o prefeito determinasse ações da secretaria de saúde para otimizar o atendimento de saúde local, mas não é isso que ele quer. 

EQUIPAMENTO HOSPITALAR REJEITADO DO CANADÁ 

Outro ponto que me causou estranheza quanto a intenção do vereador Pereira em relação à saúde pública municipal foi quando ele defendeu a possibilidade do prefeito municipal aceitar doações de equipamentos hospitalares do Canadá. No primeiro momento foquei alegre quando Pereira disse que recentemente um grupo de vereadores reuniu-se com o chefe do executivo municipal para conversarem sobre essas doações. 

Mas depois ficou horrorizado quando Pereira revelou que os equipamentos que a prefeitura receberia seriam máquinas usadas e que foram descartadas pelos hospitais do Canadá. “Lá no Canadá eles usam equipamentos hospitalares por apenas dois anos e depois jogam no lixo, então nós podemos solicitar como doação”, revelou Pereira. 

Pense bem. O Canadá é um país desenvolvido, com um dos melhores sistemas de saúde pública do planeta. O governo canadense usa equipamento hospitalar por apenas dois anos e depois rejeita. Se o equipamento é descarto obviamente é porque não serve mais para a função a qual foi fabricado. Se não serve mais para os hospitais canadenses porque serviria para Dom Eliseu? 

OPORTUNIDADE PARA VISITAR O CANADÁ 

Na verdade a real intenção do vereador Pereira, quanto às sucatas do Canadá ficou esclarecida no final do seu pronunciamento quando ele disse que se o prefeito fechasse o acordo de doação das sucatas do Canadá para Dom Eliseu seria a oportunidade dele realizar seu sonho de conhecer o Canadá. “Para efetivar o acordo entre Dom Eliseu e Canadá será necessário enviar uma comissão municipal para lá, e eu quero fazer parte desta comissão”, afirmou Pereira na tribuna da Câmara

BRASIL CONTINUA CRESCENDO

Brasil terá R$ 3,8 trilhões em investimentos até 2016 

Na contramão da crise 
econômica internacional o Brasil 
está em franco desenvolvimento 
e atraindo investimentos 

FONTE - AGÊNCIA BRASIL

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (27) que 2013 será um ano de “forte crescimento dos investimentos”. Segundo ele, projeções do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), feitas a partir de consultas com todos os setores da economia, indicam que entre 2013 e 2016 o montante de investimentos deverá chegar a R$ 3,8 trilhões. 

“Vai ocorrer forte crescimento do investimento em 2013”, disse o ministro durante reunião que comemora os dez anos de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). “Planos de expansão e decisões de investimentos tomadas pelo BNDES, após ouvir todos os setores da economia, apontam que haverá investimentos de R$ 3,8 trilhões, entre 2013 e 2016. Investimentos não do banco, mas de todo o país.” 

A influência do cenário de crise internacional reduziu os investimentos estrangeiros em boa parte do mundo. “Mas no Brasil isso foi diferente”, avaliou o ministro. “[O Brasil] não só continuou como se tornou mais atraente para os investimentos diretos estrangeiros. Em termos de atratividade de investimentos conseguimos subir [nos últimos anos] da sétima para a quarta posição”, argumentou Pimentel. 

“Não fosse isso suficiente, em uma pesquisa feita entre multinacionais, os empresários disseram que o Brasil ficou na terceira posição [entre os países mais atraentes para investimentos], atrás apenas da China e dos Estados Unidos”, acrescentou. “Precisamos agora transformar isso em alavanca para o crescimento”, completou.

DIA INTERNACIONAL DAS DOENÇAS RARAS

Doenças raras não têm tratamento no Brasil 

Doença rara leva
pessoas a sofrer
tratamento duvidoso no
exterior, diz professor

AGÊNCIA CÂMARA



O professor Natan Monsores, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, denunciou, há pouco, que, por falta de transparência e informações sobre as pesquisas no Brasil, muitas crianças e adultos brasileiros com síndromes raras estão se sujeitando, no exterior, a tratamentos sem base científica, porque não têm no Brasil apoio do Sistema Único de Saúde. 

O médico lembrou que a pessoa com síndrome rara não pode ter seu corpo ou sua vida transformado em espaço de disputa por interesses escusos econômicos, políticos ou financeiros. 

Monsores também destacou que o médico geneticista é importante para o diagnóstico e tratamento das doenças raras, mas não é o único profissional de saúde necessário para lidar com esses casos. "Apenas o diagnóstico não é suficiente. É preciso que o Estado dê amparo psicológico para os pacientes e seus familiares." 

Por fim, ele citou o caso de um paciente que foi comunicado sobre o seu diagnóstico por telefone - não pelo médico, mas por uma pessoa incumbida de passar a informação a diversos pacientes. “As pessoas com doença rara têm que ter atendimento humanizado”, reinvindicou. 

Esta é a terceira edição nacional do Dia Internacional das Doenças Raras. O seminário prossegue até as 18 horas, no auditório Nereu Ramos. 

Mais informações clique AQUI e AQUI.

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