UMA ESQUINA DE DOM ELISEU

Trinta segundos de uma vista da minha cidade

Um centro comercial de Dom Eliseu,

na Praça do Mercado Municipal,

no pico do meio dia, o movimento

parado esperando o sol esfriar

WALQUER CARNEIRO

O INFORTÚNIO DE JÓ

Jó luta com vigor para manter sua integridade na certeza da bondade de Deus

Jó ensina que apesar de

sermos humanos            

podemos não sucumbir ao

desespero nas horas de adversidade

WALQUER CARNEIRO

  Jó foi um homem prospero e temente ao Criador que viveu nos tempos de Abraão. Jó era um homem cuja família tinha na mente os relatos dos seus pais Adão é Eva sobre a criação e a existência de um Criador em tudo perfeito e inabalável. A fidelidade de adoração de Jó, um dia, foi posta em dúvida por um dos anjos dos exércitos do Criador, Satanás, o enganador.

A história de Jó está registrada nas Escrituras Sagradas judaico cristã, mais conhecido no ocidente como Bíblia Sagrada. Todas as pessoas, mesmo não religiosa, já ouviram em algum momento falar da história de Jó.

Eu estou lendo o livro de Jó, onde está registrado que o Eterno permitiu que o enganador impingisse terríveis calamidades a Jó com o fim de levar ele a se revoltar contra o Criador.

Jó,  então,  de um homem estabilizado e próspero,  passa a ser um completo miserável,  totalmente desprovido de qualquer tipo de paz e tranquilidade,  sem saber ao certo por que ele passa por tamanha calamidade se sempre procurou estar de acordo com o Criador.

  

Não é preciso muito esforço para entender qual é a lição que o Criador deixa para nós, adoradores hoje, com essa notícia sobre o  infortúnio de Jó.

Uma das grandes lições dessa desventura de Jó é que ele em momento algum se resignou à sua condição de decadência física, moral e social, todavia Jó demonstrou  uma gigantesca força espiritual e de ligação com o Criador, pois além de ser tocado pelas maldições da Satanás Jó sofreu também com a interferência da esposa que  aconselhou a Jó a abandonar Deus e morrer; além do assédio moral sofrido por Jó de seus  três amigos que o acusavam de ter cometido alguma iniquidade e por isso sofria a punição do Criador.

Jó  tinha a certeza de que a sua  desdita era de ordem espiritual, pois ele percebia que as enfermidades que o acometia era suficiente para mata-lo duas vezes, e ele no entanto estava vivo, apesar de que, antes,  ele desejara não ter nascido, mas a partir do capitulo 20 do livro Jó passa a fazer uma reflexão mais otimista,  desejando ter  a sua  condição anterior àquela que ele estava vivendo. Esse desejo deixa claro que ele não se conforma com o que acontece com ele, e também  não renuncia o seu direito a ter a benevolência de Deus.  

Por outro lado o fadário de Jó mostra que os seres humanos estão sujeitos às influências de entidades espirituais para o bem e para o mal, e que a justiça do bem sempre prevalece, e o mal se acaba logo, e assim os seres humanos ligados ao Criador podem superar as possíveis adversidades que por acaso acometer o indivíduo.

O final do livro de Jó todas as  pessoas mais ou menos sabem como é; eu já li até o capitulo 30; e no próximo artigo eu vou contextualizar o entendimento da minha leitura.