QUANTO CUSTA A SEDE DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

Solicitação de crédito especial gera polêmica 

Vereadores recusam projeto que 
solicitava quatrocentos mil para 
construir prédio da sede do instituto 
de previdência municipal de Dom Eliseu 

REDAÇÃO DO BLOG 

A prefeitura de Dom Eliseu enviou à câmara de vereadores em março o projeto de lei 0012/2012-GP solicitando a suplementação de crédito especial de R$ - 400 mil para a construção da sede do Instituto de Previdência Social do Município de Dom Eliseu, proposta que foi recebida com receio pelos vereadores de oposição ao prefeito Joaquim Nogueira Neto (PMDB), primeiro porque supõem-se que o prédio pode ser erguido por um valor menor, e segundo é que a comissão de orçamento e finanças descobriu que o valor para a construção da sede do instituto de previdência municipal está contemplado na LOA – Leia Orçamentária Anual -, aprovada em dezembro de 2011 no valor de R$ - 300 mil. 

O vereador Genilson Cavalcante (DEM) avalia que o projeto tem que ser avaliado com muito , pois os valores envolvidos irão sair dos cofres da previdência municipal que recolhe a contribuição dos servidores públicos municipais, sendo que o presidente da autarquia pode contar com uma taxa de serviços de 2%, do total dos recursos monetários geridos pela instituição para despesas administrativas. “Na lei orçamentária aprovada em 2011 foi orçado ao instituto o valor específico para obras e instalações, e por isso entendo que não há necessidade de um orçamento especial de mais 400 mil”, disse o vereador esperando que na próxima reunião ordinária o projeto seja retirado de pauta. 

O presidente da previdência municipal, Emanuel Porto, disse que tudo aconteceu devido a uma falha de comunicação entre as instituições e um erro do assessor contábil Norberto Rocha. “Na verdade eu não tinha conhecimento do valor aprovado na Loa, e como estou planejando construir a sede do instituto comuniquei o fato à assessoria contábil que disse da necessidade do enviar um projeto à câmara, esquecendo-se que o valor já constava no orçamento ”, disse Emanuel lembrando que já orientou ao gabinete do prefeito e solicitar a devolução do projeto.

MÉDICOS PREFEREM A (O) CAPITAL

No sistema cultural capitalista o interior fica sem médico

O senado realizou recentemente um
seminário para debate em torno
da carência de médicos no interior
do Brasil, em especial na Amazônia

TED BITENCUORT 

Muito interessante e necessário esse tema sobre a criação de mecanismos que torne obrigatório a permanência do médico nas cidades do interior (clique AQUI para saber mais). Infelizmente essa é uma discussão que viajará em lombo de tartaruga, conforme o histórico de outros temas importantes existentes nas gavetas do senado e câmara federal. 

Na minha opinião todo médico formado em Universidade Pública ou custeado com empréstimo (financiamento) junto ao governo federal, depois de formado, deveria pagar prestando serviço, mesmo que temporário no interior do Estado, claro que com boa renumeração e condições de trabalho. Pois, só assim será possível melhorar a assistência médica no interior do Brasil. 

Na capital os médicos mantêm diversos empregos e os ganhos são muitos maiores e o juramento de hipócrates esquecido. 

Segundo a ONU deveria haver 5 médicos para cada mil habitantes, e, se assim fosse, Dom Eliseu deveria ter 51 médicos, mas infelizmente isso não acontece em nenhum lugar do país, e, acredito, nem sempre é culpa dos governantes, mas sim dos interesses financeiros que ditam as regras em consequência da falta de leis que previnam o interesse público.

VIAJAR NAS PALAVRAS É UMA VIAGEM

Juntar palavras em frases com sentido é assustador

A sina de quem escreve
para os outros é uma
responsabilidade assustadora
pois a escrita é dinâmica e misteriosa

WALQUER CARNEIRO 


Palavras são traiçoeiras, e para escrevinhadores como eu, que apenas gosto de escrever, sendo portador de parcos conhecimentos técnicos da sintática, as vezes palavras me surpreende, mesmo eu sabendo que elas são volúveis e insinuante como uma donzela que sabe de suas responsabilidades, mas brinca com o apaixonado sem que ele se aperceba das armadilhas e meandros no relacionamento do escriba com as palavras.

Talvez o leitor não tenha notado que por três vezes eu citei o termo “palavra” no parágrafo anterior, e todas as três colocadas no plural. Estou chamando a sua atenção para esse fato como forma de ilustrar melhor essa relação misteriosa e sobrenatural do escriba com a palavra, sendo que quem escreve também não se contenta em ter tão somente uma palavra, pois só há harmonia e prazer nos textos quando as palavras são diversas, de modo que o escriba tem por obrigação ser polígamo na palavra.

Bom, vou parando por aqui com a retórica escrita misturada a poesia, indo ao que interessa. – Substantivo e Verbo -. Substantivo é a que dá nome às coisas, e o substantivo em ação torna-se verbo, e entre um e outro muitas vezes existem nuances que faz passar despercebido equívocos constrangedores para o escrevinhador, e esse é o caso de Viagem...Ou seria Viajem? Notou a diferença entre as duas palavras?

Em uma conversa com o Professor Pedro Mesquita, coordenador do Sintepp, ocasião em que estava presente o Professor Remi Sales, diretor da Escola Maria de Nazaré, veio a baila a questão dos termos “Viagem e Viajem”. Nós estávamos conversando sobre uma reportagem escrita por mim relatando um evento na praça reunindo estudantes mostrando a eles a importância da leitura. O evento foi denominado de “Viajem na Leitura”, grafado desta forma no panfleto de apresentação da festa, mas bem poderia ser grafado “Viagem na Leitura”, sendo que aqui viagem é com G, e acolá a mesma palavra é escrita com J.

Eu, como disse lá no inicio, sou bronco no conhecimento sintático, mas é justamente na análise sintática que nos ternamos íntimos de língua portuguesa, e eu logo cedo me ative mais em me apropriar das palavras do em conhecer as estruturas onde ela é aplicada, e por isso me passou despercebido a grafia da palavra Viajem, que tanto com Jota quanto com Ge tem o mesmo som.

Viagem com Ge é substantivo, pois aqui a palavra dá nome a uma coisa. Já Viajem com Jota é verbo porque é a ação do substantivo. E agora o leitor pode perguntar: - Porque G e J? -
 
  • A viagem foi muito demorada – aqui é substantivo
  • Viajem para bem longe – aqui é verbo 
Para você ver só a nuance de significado entre as duas palavras com sentidos diferente, escritas divergentes e sons iguais. Eu confesso que vejo aí, entre o G e J, mais uma regra criada apenas para diferenciar o substantivo do verbo, e na minha humilde ignorância totalmente desnecessário.  
No Blogue TUDIBOM você pode entender melhor como usar os termos Viagem e Viajem. 

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