No sistema cultural capitalista o interior fica sem médico
O senado realizou recentemente um
seminário para debate em torno
da carência de médicos no interior
do Brasil, em especial na Amazônia
TED BITENCUORT
Muito interessante e necessário esse tema sobre a criação de mecanismos que torne obrigatório a permanência do médico nas cidades do interior (clique AQUI para saber mais). Infelizmente essa é uma discussão que viajará em lombo de tartaruga, conforme o histórico de outros temas importantes existentes nas gavetas do senado e câmara federal.
Na minha opinião todo médico formado em Universidade Pública ou custeado com empréstimo (financiamento) junto ao governo federal, depois de formado, deveria pagar prestando serviço, mesmo que temporário no interior do Estado, claro que com boa renumeração e condições de trabalho. Pois, só assim será possível melhorar a assistência médica no interior do Brasil.
Na capital os médicos mantêm diversos empregos e os ganhos são muitos maiores e o juramento de hipócrates esquecido.
Segundo a ONU deveria haver 5 médicos para cada mil habitantes, e, se assim fosse, Dom Eliseu deveria ter 51 médicos, mas infelizmente isso não acontece em nenhum lugar do país, e, acredito, nem sempre é culpa dos governantes, mas sim dos interesses financeiros que ditam as regras em consequência da falta de leis que previnam o interesse público.
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