A IMPRENSA QUE TEM LADO

Para a grande imprensa aos amigos a condescendência

A imprensa tem que ter o mínimo de decência e
compromisso com a verdade, doa a quem doer,
mas para os grandes meios de comunicação
apenas um lado merece ser fiscalizado  

WALQUER CARNEIRO


Estava  dando uma passeada pelos blogs que eu sigo quando me deparei com um poderoso texto de Eduardo Guimarães postado no Blog do Miro do grande ativista da imprensa comprometida com a honestidade das informações jornalísticas que só os meios de comunicação alternativos podem publicar, e me refestelei com um artigo analisando a cobertura que a imprensa tradicional dá aos fatos de desvios condutas dos governantes brasileiros.

O que me chamou a atenção foi a observação que Eduardo faz sobre os procedimentos desta imprensa conservadora e reacionária em relação ao tratamento que ela dá aos governos do PT e aos governos do PSDB, usando dois pesos e duas medidas. É impressionante como ele aborda a questão, pois o que fica claro é que de acordo com essa imprensa imperialista a corrupção existe apenas nos governos do PT, e o que fica subentendido quando se acompanha, dia a dia, as noticias nos grandes jornais e televisões do Brasil é que onde o PSDB e DEM governam não existe corrupção, e em certo ponto do seu artigo Eduardo desabafa:

“Estive em Belo Horizonte recentemente, em encontro com outros blogueiros locais, e fiquei espantado com o pavor que as pessoas dedicam ao coronel mineiro, Aécio Neves, que, com o apoio do imprensa local, promove toda sorte de abusos, roubalheiras e intimidações.

Em São Paulo, a situação não é tão escandalosa. Aqui, o PSDB pode apenas roubar à vontade sem ser incomodado pela imprensa. Não há intimidação física dos adversários, como em Minas, onde há relatos de violência contra quem conteste a família Neves.”

Ele  deixa claro no seu texto que para a imprensa imperialista os amigos desta podem tudo,  enquanto os adversários são achincalhados sem ao menos o direito de se defender,  como garante a constituição federal, e desde já eu antecipo que não é o caso de passar a mão na cabeça de quem está  errado, porém o tratamento que essa imprensa conservadora dá aos governos petistas deveria dar também  aos tucanos e demos, já que existe fartos indícios de graves irregularidades em todos os governos de todos os partidos, e nenhum político,  seja ele do executivo ou do legislativo,  agüentam uma investigação mais apurada, e Eduardo dá alguns exemplos no seu artigo intitulado A máfia midiática e os militontos. Clique AQUI para acessar o texto completo. 

Para conferir o Blog do Eduardo Guimarães clique MAIS AQUI.

NASCIMENTO FORA

Nascimento pede licença depois de reassumir mandato de senador


Alfredo Nascimento não será remunerado
durante o período de afastamento dos
trabalhos legislativos e se manterá afastado
do processo de negociação para a sua substituição


FONTE: AGÊNCIA BRASIL


Brasília – Dois dias depois de reassumir o mandato no Senado, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) requereu hoje licença da Casa para o período de 7 a 18 deste mês, para tratar "de interesses particulares". A Constituição dá ao parlamentar direito à licença sem que o suplente, João Pedro (PT-AM), assuma vaga. Com isso, Nascimento só retornará ao Senado em agosto, após o recesso parlamentar, que começa justamente no dia 18.


Alvo de denúncias de envolvimento em esquema de superfaturamento em obras públicas e cobrança de propina em órgãos vinculados ao Ministério dos Transportes, Nascimento pediu demissão do cargo. Estão previstas para a semana que vem audiências públicas nas comissões de Infraestrutura e de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado e em três comissões da Câmara dos Deputados para que ele explique as denúncias publicadas pela revista Veja desta semana.


Alfredo Nascimento não será remunerado durante o período de afastamento dos trabalhos legislativos. Ontem (7), o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), afirmou que o senador licenciado e presidente do partido vai se manter afastado do processo de negociação com a presidenta Dilma Rousseff para a escolha do seu substituto no Ministério dos Transportes.  

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