# OUTRO GOLPE DONA VANA #

Do banco da universidade contra o golpe à presidência do Brasil

Dilma Vana Russef é especialista em lutar
contra golpes de estado; quando jovem, estudante
foi as ruas enfrentou e venceu; hoje como presidente
está vencendo de novo, agora com o povo


WALQUER CARNEIRO


Do meio da década de 50 ao início da década de 60 Dilma Vana Russeff era uma estudante idealista que sonhava com um Brasil mais moderno e mais justo.  O  Brasil vivia uma época de prosperidade com o governo de JK, crescimento econômico, fortalecimento da indústria, aumento das garantias aos trabalhadores e a estabilidade de empregos com salários dignos,  com JK erguendo grandes e modernas obras estruturantes para o país que iria garantir um futuro glorioso. A democracia plena, o congresso livre com as forças politicas se estabelecendo e os partidos progressistas com suas lideranças atuando para garantir os direitos dos trabalhadores.

Nesse interim Dilma Vana Rulsseff era uma estudante aplicada que percebia,  naquele contexto,  uma  era de avanços e transformações de um Brasil que até a pouco vivia sob um regime semelhante ao feudal,  em relação  ao progresso das demais nações democráticas do planeta.

De repente, não mais do que de repente,  as forças conservadoras e retrógradas se levantam  vendo que os operários, estudantes  e lavradores estavam se emancipando e tomando consciência de seus papéis na formação social do país. Essas forças retrógradas tinham o apoio irrestrito dos banqueiros, industriais, religiosos tradicionais e de políticos de direita que estavam perdendo terreno para as forças políticas progressistas que professavam ideais socialistas de emancipação da classe trabalhadora e dos estudantes.

E Dilma Vana Rulsseff estava quieta no seu banco da universidade observando as movimentações e acreditando que tudo seguia seu curso normal de acomodação das novas forças socialistas que se elevavam. Os embates aconteciam no congresso nacional entre os parlamentares, até que em determinado momento, depois da eleição de Janio Quadros, que tinha como vice João Gullart, as forças conservadores e retrógradas de direita passaram a não aceitar o resultado do jogo de acordo com as regras da democracia e então começaram a se mobilizar usando o poder econômico, religioso e midiático para desenvolver uma estratégia de terrorismo tendo como mote o termo “comunismo”, que era o grande motivo que gerava debates políticos, econômicos e sociológicos,  na época,  em todas as nações do planeta.

Essas forças retrógradas  foram para as ruas, protestar e pedir a ruptura institucional e a eliminação das forças progressistas democráticas, e isso levou a uma reação dos estudantes, das forças politicas progressista e sindicatos de trabalhadores. Foi nesse momento que Dilma Vana Russeff resolveu agir, levantando do banco da sala de aulas,  saindo de dentro da universidade e indo pra ruas protestar e pedir a manutenção do estado democrático e de direito, até ai de forma pacífica.  

A forças retrógradas e conservadores vendo que perdiam terreno nos embates das ideias e disputas territoriais nas passeatas e mobilizações resolveram apelar radicalizando e chamando o exército para interferir, tendo ai, neste momento e ingerência diplomática dos Estados Unidos começou-se então uma caçada sem dó e nem piedade contra todas as lideranças progressista que apoiavam o governo de João Gullar que foi deposto e em seu lugar os militares tomaram conta, e nesse contexto Dilma Vana Russeff via com tristeza e contrariedade as liberdades democráticas sendo suprimidas pela força dos canhões e dos fuzis que feriam e matavam todos aqueles que ousavam se pôr contra o levante conservador, e foi bem nesse momento que Dilma Vana Russef resolveu que, junto com outros idealistas, iria resistir com a força e de todas as formas aos ataques que os progressistas sofriam do sistema.   

Agora, hoje, os conservadores retrógrados, usando como massa de manobra os micros burgueses estão preparando um novo golpe, porque não são capazes de vencer os progressistas no voto. Mesmo sendo os conservadores retrógrados aqueles que comandam toda a rede de corrupção brasileira e controlam todas os dutos por onde são desviados recursos públicos que estufam os cofres da aristocracia, essa não tem capacidade de vencer no voto livre e democrático as forças progressistas e democráticas, e por isso agora, hoje, essas forças aristocráticas, conservadoras e retrógradas estão tentando um golpe judicial e midiático querendo imputar a Dilma Vana Rulsseff  toda a sorte de corrupção praticada pela aristocracia.

Mas agora, hoje, as forças progressistas e democráticas estão preparadas para resistir e ir mais além; demolir toda a rede de corrupção montada e sustentado pelas forças conservadoras e retrógradas do Brasil, por que Dilma Vana Russeff tem a força do povo.

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