As fragilidades propositivas e morais de Marina
O eleitor brasileiro poderá pôr
o Brasil em um trilha perigosa
ao se deixar se envolver por
uma onda momentânea
WALQUER CARNEIRO
Militantes e cabos eleitorais de Marina nas redes sociais
estão feitos loucos tentando explicar para os eleitores as contradições de
Marina que a toda hora muda de opinião de acordo com pressões de possíveis
aliados. Essa é uma das fraquezas que um estadista não deve ter. Fraqueza de
opinião. Para governar o Brasil a (o) presidente tem que ter firme convicção de
seus conceitos. Vejo Marina com uma gestora pusilânime tal qual Janio Quadros em 1960 que
não resistiu a pressão dos bancos e da mídia e renunciou jogando o Brasil numa
ditadura. Vejo semelhanças de Marina com Collor que propagava ser o salvador da
pátria e detentor da forma de fazer uma nova política e que sem apoio renunciou
para não ser cassado. Hoje, com Marina, a situação é diferente, pois a
comunicação é instantânea e essas fragilidades de candidata fica totalmente
expostas e os cabos eleitorais têm que se rebolar para tentar explicar o
inexplicável, e não conseguindo com êxito vão perdendo votos e apoio.
Marina não esclarece de forma lúcida como é que ela vai
governar o Brasil. Qual é o seu projeto para as relações internacionais, qual o
seu plano que amenizar ainda mais as desigualdades sociais, seu plano de habitação
e aprofundamento da concessão de educação e saúde, combate à criminalidade e
seu plano para a intensificação da industrialização do Brasil.
Nós, os eleitores, não podemos ser ingênuos, temos que
agir com maturidade e não ser levado por uma emoção apenas. Falta para Marina
um aprofundamento de idéias e a simplicidade na forma de mostrar essas idéias.
Além de que não podemos abrir mão de permitir a continuidade de um governo, com
Dilma, PT e aliados, que em doze anos pôs o Brasil como protagonista no cenário
mundial e referência na forma de administrar em meio a uma crise econômica
mundial.
Os Marineiros estão eufóricos com a performance de
Marina, mas estão tendo enorme dificuldade em administrar as fragilidades que a
candidata apresenta e que ficam mais evidente a medida que a campanha política se
intensifica.
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