DILMA MORALIZA


Senador Pedro Simon pede que parlamentares apoiem medidas moralizadoras

Muitos senadores e 

deputados querem 
prejudicar Dilma 
por demitir corruptos


FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Segundo o Senador Pedro Simon (PMDB-RS), os líderes não discutem se os projetos devem ou não devem ser aprovados, mas deixam entender que isso significa que algumas propostas podem ser aprovadas para prejudicar o governo. “Apelo ao meu partido, o PMDB, e depois aos outros partidos, que paremos para meditar [sobre esta situação].”

Para ele, as demissões feitas por Dilma são um exemplo que não foi dado por seus dois antecessores, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, que não demitiram ninguém. "Ela demitiu, no início do governo, a começar pelo homem da sua maior confiança, o seu primeiro nome, alguém que se sabe que ela escolheu, num ministério onde parece que a maioria, quase a imensidão, foi indicada por outras pessoas, a começar pelo Lula. O chefe da Casa Civil [Antonio Palocci] ela tinha escolhido. Ela demitiu”, disse Simon.

Logo após Simon, também falaram em apoio a Dilma os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Jorge Viana (PT-AC) e Ana Amélia (PP-RS). “Estamos aqui para manifestar ao Brasil inteiro que estamos ao lado da presidenta no momento em que ela demite pessoas que estão sob suspeição. Isso é um ato novo neste país, salvo algumas exceções no passado”, disse Cristovam. Ele aproveitou para pedir à presidenta que ouça mais os parlamentares e que construa uma base sem fisiologismos.

Ana Amélia, que tem votado de maneira independente e chegou a assinar requerimentos para a criação de comissões parlamentares de inquérito, criticou a maneira como o Poder  Executivo tem se relacionado com o Legislativo, mas apoiou as iniciativas de Dilma. A senadora manifestou disposição de participar da formação de uma frente parlamentar, embora ressaltando que não haverá alinhamento automático ao governo.

"É, pontualmente, um apoio político para que ela não fique refém de outras forças que não queiram o que estamos pretendendo aqui: moralidade, gestão, qualidade, profissionalização do serviço público. É apenas isso. Estamos aqui para dar-lhe o apoio necessário, do ponto de vista político, para que ela continue nessa ação.”.

Para Ana Amélia, a presidenta precisa ainda diminuir as contratações por indicação políticas nos ministérios, realizar mais concursos e dar promoções por mérito no serviço público.

Há mais 17 oradores inscritos para falar na sessão de hoje, a maior parte deles convocada por Pedro Simon para defender as ações de moralização no governo, num movimento que começou na última sexta-feira (12).

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