# A ORAÇÃO ANULA A INCREDULIDADE #

A  fé e a oração torna real o que parece incrível 

A incredulidade é uma mentira
introduzida na mente do
indivíduo através dos conceitos
de manifestações humanas

WALQUER CARNEIRO



Hoje, mais do que antes, vemos claramente que, através das ações humanas, somos influenciados pela dualidade entre o bem e o mal. Essa dualidade é observada de duas formas: com a visão espiritual e com a visão humanista. A visão espiritual dual entre o bem e o mal é a menos explorada hoje porque o avanço da ciência permitiu a criação de tecnologias que levam os seres humanos para longe das abstrações metafísicas, e é por isso que o Apostolo Paulo exorta vezes após vezes a termos cuidados com as coisas do mundo, pois, mesmo naquele tempo em que não havia tecnologia,  as práticas e costumes humanos afastavam as pessoas de Deus. 

Todavia  tanto nas relações puramente humana quanto nas experiências metafísicas a incredulidade permeia,  e para dirimir as dúvidas se faz necessário exercer a fé, e há que se permitir o colóquio, o que podemos denominar de oração. Os cientistas não chegam a uma conclusão sem antes acreditarem verdadeiramente naquilo que conceberam em suas mentes e se envolverem,  na individualidade e mesmo com outros cientista, muitas vezes, em longos períodos de avaliação e ponderação daquilo que eles se propõe a mostrar como viável, e que em dado momento se torna crível para as outras pessoas. 

No mundo espiritual o processo é semelhante, mas com uma variante fundamental, pois para obtermos respostas aos nossos questionamentos existenciais, ou mesmo soluções para problemas que parecem incompreensíveis, o indivíduo recorre diretamente à Aquele que é o Princípio de Todas as Causas, mas para que o resultado seja positivo há que se crer, pois a incredulidade é a ferramenta mais perfeita para nos afastar dos princípios de Deus. 

A dualidade entre o humano e divino não é muito visível hoje em decorrência do avanço descomunal da tecnologia que está levando o ser humano a se distanciar da divindade. A incredulidade é uma mentira introduzida na mente do indivíduo através dos conceitos de manifestações humanos difundidos pelos meios de comunicação e manifestações seculares que emitem considerações meramente do ponto de vista humano. 

Da mesma forma que os cientistas, de forma meramente humana, buscam suas conclusões crendo, ponderando na possibilidade, e sopesando os resultados, no exercício da fé metafísica também podemos buscar respostas e soluções conversando com Aquele que é controlador de tudo o que existe, pois quem tem uma mente extraordinária não se deixa influenciar por conceitos que levam a incredulidade, e a oração é a chave para anular a semente de incredulidade que possa querer geminar na sua mente. A oração é o combustível que mantém acesa a chama da fé, fé é o alimento da alma. 

Faça uma experiência, comece agora a exercitar a sua fé, utilize o princípio divino que existe dentro de si e inicie um diálogo com Aquele que lhe dá força de sustentação permitindo a existência humana e nossa racionalidade.

# O PERIGO DA FILOSOFIA DE NIETZSCHE #

O pensamento de Nietzsche mata a espiritualidade 

Buscando a suprema racionalidade o
pensador abriu espaço para quebrar o
conceito da divindade, perigo que pode
levar ao extermínio da humanidade

WALQUER CARNEIRO


O filósofo alemão Friedrich Nietzsche depois de muito pensar sobre o comportamento humano chegou a conclusão de que a civilização humana, apesar das conquistas cientificas e de conhecimento, não conseguia se libertar de seu comportamento caótico e instável, tanto que Nietzsche chegou a conclusão que os habitantes destes planeta são “humano demasiados humanos”, essa frase é a síntese do pensamento europeu contemporâneo ao filósofo e que moldou o comportamento da população daquela região a partir de então. O filósofo chegou a esse conceito influenciado pelo comportamento de indivíduos que foram personalidades de comando da história imediatamente anterior ao seu nascimento e maturidade intelectual.. 

No momento em que Nietzsche nega a capacidade dos ser humano de se resolver como indivíduo ele também nega a capacidade de relação do ser com a divindade, todavia o filósofo não deixa de ter razão quanto a sermos humanos demasiados humanos. Se ele tivesse chegado a essa conclusão exercitando também o seu lado espiritual e metafísico talvez tivesse percebido que o relacionamento humano direto com a divindade é a forma de compreender a nós mesmo e também a divindade. 

Apesar de sua importância enquanto tratado existencial de uma coletividade, o pensamento de Nietzsche é muito perigoso, pois leva o indivíduo a incredulidade e consequentemente ao enfraquecimento do espírito que sustenta a forma humana, e é esse pensamento que vem sendo colocado nas escolas em todo planeta, e o Brasil não escapa de estar envolvido neste sentimento de pessimismo deflagrado pelo pensamento de Nietzsche cuja pior consequência foi ter permitido criar argumentos para a deflagração de duas guerras mundiais que deixaram um legado muito sombrio para a humanidade, pois, principalmente na Europa, depois da segunda guerra, muitos seres humanos daquela região perderam definitivamente a fé na raça humana e na divindade como possível de interferir, para o bem, nos acontecimentos. 

Para Nietzsche não haveria forma de entender a condição humana se não fosse através do método de experimentação, erros e acertos, como preconiza a ciência, todavia esse pensamento foi elaborado de acordo com o que ele via no comportamento de sacerdotes e líderes espirituais da época, indivíduos que tinham como responsabilidade levar a possibilidade das pessoas a entender a divindade mas não cumpriam com obrigação e ainda se utilizavam de suas autoridades para explorar, controlar e escravizar as massas, e foi dentro deste contexto que o pensador formulou a sua filosofia.


Na concepção de Nietzsche a religião, enquanto constituição humana, não pode se dar ao luxo de abrir mão do erro, mas essa verdade para bem aí, pois ele baseou-se no que via na religião e não em sua experiência de relacionamento com a divindade, pois se Nietzsche tivesse experimentado as manifestações transcendentais de ordem metafísica a sua filosofia seria de grande valia, mesmo com a intensidade materialista que emana de suas ideias. Mesmo assim as ideias de Nietzsche quando postas em paralelo com o exercício da fé na divindade transcendental pode muito bem ser um parâmetro para entendermos a condição dos seres humanos, já que o pensamento do filósofo alemão é fundamentalmente e meramente humano, como ele mesmo deixa claro.

O pensamento de Nietzsche apontava para que a raça humana passasse de um comportamento meramente humano para um plano além haveria a necessidade de abrir mão do condicionamento metafísico ao qual a raça humana estava inserida, mas passados mais de 150 anos da exposição destas ideias vemos que os conceitos de Nietzsche criaram foi uma intensificação da dicotomia  entre o bem e o mal que o filósofo negava, que de certa forma foi, também, uma colaboração do filósofo, cujos pensamentos encerram uma era de formação de ideias pela observação dos fenômenos ao redor do indivíduo humano, cuja experiência acumulada serviu tanto para a evolução tecnológica quanto para a evolução espiritual, pois, por mais paradoxal que possa parecer, Nietzsche inaugurou também a era dos livres pensadores permitindo que os seres humanos se livrassem das amarras dos conceitos religiosos que tinha como princípio esconder verdades fundamentais, que ao serem descobertas começaram a libertar o espírito dos indivíduos. Vemos, hoje, que ao tempo e velocidade que se moderniza a tecnologia há também um crescente movimento de evolução das atividades de pensamento metafísico através do entendimento das informações emitidas pelos primitivos cristão, que foi, de certa forma, escondido dos seres humanos por mais de 1.700 anos, e que só agora começa a tomar a forma que Cristo demonstrou a sua época. 

Todavia, atualmente, diante da ganância e da falta de consideração demonstrada por aqueles que detêm o poder, as ideias de Nietzsche encontram adeptos nos meios acadêmicos e universitários onde os professores, que sem o devido questionamento, a disseminam aos estudantes, que consequentemente ecoam essas ideias levando-as muitas vezes como educadores do ensino médio que formam professores que inserem o conceito, de forma inconsciente, aos estudantes do ensino fundamental, é aí que mora o perigo, pois, hoje, a escola tem muito mais penetração na formação do individuo do que as igrejas com os conceitos metafísicos, e assim corremos o risco intenso de nos mantermos humanos demasiadamente humanos, e isso é tão perigoso quanto a condição de fanáticos religioso e fundamentalistas.

E LULA, QUE O PT FAZ COM ELE?

Lula para governador de São Paulo em 2014 

Quem não quer Lula em São Paulo
em 2014, e no Brasil
nunca mais, tem que
conseguir apenas uma coisa: votos

POR PAULO NOGUEIRA



Algumas pessoas parecem surpresas, mas seria uma candidatura óbvia. Do ponto de vista lógico, faz sentido para o PT ter em São Paulo outro candidato que não seja Lula? 

Considere. 

Dilma não enfrenta concorrência ameaçadora para as eleições presidenciais. Aécio? Hahaha. A única razão para abreviar a administração de Dilma para um só mandato – pela ótica do PT – seria o risco de ela perder. Aí então provavelmente Lula seria convidado, ou convocado, a disputar as eleições, dada sua popularidade. 

Mas não é o caso. 

Hoje, a oposição é um deserto de homens e ideias. É só dentro desse quadro que se pode encarar a menção a Luciano Huck como candidato a jovem estrela do PSDB. Quando você enxerga em Huck seu futuro político é porque as coisas estão realmente complicadas. 

Em suma: Dilma provavelmente ganhe no primeiro turno. 

E Lula, que o PT faz com ele? 

São Paulo é a resposta. 

O PSDB – partido em que tantas vezes votei – acabou se tornando uma espécie de neomalufismo. Está hoje completamente deslocado dos 99% e atrelado ao 1%, numa formidável guinada à direita que lhe rendeu e rende boa mídia mas que custou milhões de votos, várias eleições relevantes e, talvez, o futuro. 

Lula provavelmente se elegesse com facilidade governador de São Paulo em 2014. Ou alguém imagina que Alckmin pode oferecer resistência séria? 

Imagine debates entre os dois. 

De resto, que obra Alckmin tem a mostrar? Que ele fez por São Paulo, estado e capital? Seu cartão de visitas é a destruição de Pinheirinho. Mais recentemente, a polícia de Alckmin tão valente no confronto com os favelados indefesos de Pinheirinho — velhos, mulheres e crianças incluídos — ficou de joelhos no embate com bandidos armados. 

Alckmin tem que cair fora. 

Leio duas coisas curiosas sobre a eventual candidatura de Lula, ambas condenatórias. A primeira é que Lula em 2014 em São Paulo representaria uma tentativa de acabar com o PSDB. 

Licença para rir. Hahaha. Pronto, voltei. 

Se o PSDB acabar, não será por culpa de Lula, mas por méritos próprios e intransferíveis. Raras vezes na história política moderna do Brasil, se é que alguma, se viu um partido de ponta ir tão freneticamente contra o zeitgeist, o espírito do tempo, na palavra alemã. 

Numa era em que o combate à desigualdade está no topo das prioridades dos homens públicos em todo o mundo, o PSDB cultiva suicidamente um tipo de eleitor que despreza a expressão justiça social e faz tudo pela manutenção dos próprios privilégios. Os tucanos se converteram no último reduto do reacionarismo nacional. 

A segunda coisa curiosa que leio é que a candidatura de Lula a governador de São Paulo evidenciaria o projeto de permanência no poder do PT. 

Pausa, mais uma vez, para risadas. 

Nunca ouvi falar de nenhum partido que não almejasse ficar no poder. Numa democracia, isto só é possível se as urnas ajudarem. 

Quem não quer Lula em São Paulo em 2014, e no Brasil nunca mais, tem que conseguir apenas uma coisa: votos. 

Esta é a beleza de uma democracia – o pior regime que existe exceto todos os outros, para usar a grande frase de Churchill.

LULA NA DISPUTA CONTRA A MÍDIA


Se depender da mídia Lula não concorre mais 

Se desejar concorrer a cargo público
Lula sabe que sua aliança terá que ser
construída com a blogosfera
porque a mídia tradicional não o apoia

FONTE – MUNDO VIRTUAL 

Franklin Martins e Lula
No primeiro dia do ano, a presidente mandou um recado direto ao PT: não irá patrocinar uma Lei de Meios no Brasil, semelhante à que vem sendo implementada na Argentina. A despeito disso, o ex-presidente Lula, cada vez mais próximo do ex-ministro Franklin Martins, incentivará que essa discussão tome corpo na internet e nas redes sociais. Lula sabe que, em qualquer cenário, sua aliança será com a blogosfera, e não com os meios tradicionais. 


O recado foi emblemático. Na coluna Panorama Político, talvez a mais próxima ao Palácio do Planalto, a mensagem veio nua e crua no primeiro dia do ano. No que depender da presidente Dilma Rousseff, o governo não moverá uma palha para colocar em discussão o projeto de uma Lei de Meios no Brasil, que trate da democratização da mídia no Brasil (leia mais aqui). 

Como se sabe, a inspiração para essa lei vem da Argentina, onde a presidente Cristina Kirchner tenta, aos trancos e barrancos, limitar o poder do grupo Clarín, o mais forte do país vizinho. Lá, o embate com um império midiático tem contribuído para a corrosão da popularidade do governo Kirchner – um risco que Dilma, com mais de 70% de aprovação, não parece disposta a correr. "Como esperar que um governo em lua-de-mel com a “opinião pública” corra o risco de enfrentar o enorme poder simbólico de oligopólios de mídia, capaz de destruir reputações públicas construídas ao longo de uma vida inteira em apenas alguns segundos?", pergunta o professor Venício Lima, especialista no assunto (leia mais aqui). 

A mensagem de Dilma ao PT, que se sente perseguido e injustiçado pelos grandes meios de comunicação, não significa, no entanto, que a discussão sobre uma Lei de Meios no Brasil esteja encerrada. Cada vez mais próximo ao ex-ministro Franklin Martins, que redigiu uma lei sobre o assunto, o ex-presidente Lula quer que, ao menos na internet e nas redes sociais, se mantenha acesa a chama que Dilma pretende apagar no plano federal. Qualquer que seja o futuro de Lula, seja concorrendo ao governo de São Paulo ou mesmo à presidência da República, ele sabe que sua aliança terá que ser construída com a blogosfera – e não com os meios tradicionais, que tentam cravar uma estaca em seu peito. 

Ao que tudo indica, a presidente não parece ter se convencido de que a "caçada a Lula" logo se transformará em "caçada a Dilma", embora existam alguns sinais no horizonte. Aos poucos, a artilharia concentrada contra o ex-presidente Lula, em grande parte oriunda do Instituto Millenium, que é bancado por duas famílias midiáticas (os Civita e os Marinho), começa a atenuar o discurso centrado no mensalão e a reforçar as críticas a supostas falhas gerenciais do governo Dilma. Da política, o ataque migra para a economia. 

A menos de dois anos das eleições presidenciais, a presidente Dilma é favorita absoluta à reeleição e, aparentemente, se julga capaz de enfrentar o poder dos oligopólios midiáticos. A "faxina ética" a imuniza contra ataques centrados na questão ética e a provável retomada da economia em 2013 deve lhe dar gordura para queimar até a disputa de 2014. 

No entanto, Lula e Franklin Martins se falam – e se encontram – cada vez mais. Quando deixou o governo, Franklin esperava que seu projeto de uma Lei de Meios fosse encaminhado por Paulo Bernardo – e o texto acabou sendo engavetado. A bandeira da democratização continuará sendo hasteada, ainda que fora do governo, mesmo que seja apenas para assustar os grandes oligopólios midiáticos. Até porque a discussão não se dá apenas na vizinha Argentina, que supostamente persegue o grupo Clarín, mas também na Inglaterra, onde o poder excessivo de Rupert Murdoch causou danos a uma das democracias mais sólidas do Ocidente. 

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# O "HONESTO" ÁLVARO DIAS TUCANO DO PARANÁ #

Se derrubarem Dilma, cai a república 

Uma coisa é certa, a corrupção
não foi criada no governo
do PT, de modo que se 

punir um tem que punir todos.

FONTE – BLOG DO BRIGUILINO 


Depois que Demóstenes foi expulso do senado por envolvimento com Carlinhos Cachoeira restou ao senador Tucano Álvaro Dias (PSDB-PR) a missão de apontar o dedo para o povo do PT. Só que, a exemplo de Demóstenes, o dedo do Álvaro é mais sujo do que as pessoas para quem ele aponta.

Esse hipócrita do Álvaro Dias já estava pedindo uma CPI da Rosemary,  com a intenção de enlamear o nome do ex-presidente Lula,  sem qualquer base em fatos. Agora vê-se que ele tem filha fora do casamento, que não lhe dá nenhum apoio moral e ainda queria passá-la para trás vendendo seu patrimônio à sorrelfa. E assim, os catões da oposição vão caindo um a um:

Arruda, quase ex-vice de Serra, colhido com a boca na botija;

a família do Índio da Costa, vice de Serra, presa por fraude;

Agripino, colhido com uso de recursos ilegais na faixa de 1 milhão, calou sua voz fanha;

Demóstenes, o herói da moralidade da Veja, lançado ao lixo da história;

agora o último parlapatão da Globo, o peruquento Álvaro Dias perdeu qualquer resquício de moral que ainda tivesse;

Por fim, FHC, o garanhão global, assume que tem apartamento de alto luxo na área mais valorizada de Paris.

Ô povo Onesto, meu Deus!

- Por Spok da Silva -

# EMANA DO POVO, MAS NÃO RETORNA #

A grande distorção na democracia brasileira 

Os representantes absorvem
o poder como uma esponja
absorve a água, tendo o povo que
espremer para receber os benefícios

WALQUER CARNEIRO



A Constituição Federal, promulgada em 1988, é clara quando afirma que todo poder emana do povo. O parágrafo único do artigo primeiro não deixa margens para dúvidas quando reza –Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos da constituição-. 

Isso é maravilhoso quando avaliamos de forma fugaz, mas se observarmos com um pouco mais de atenção veremos que o fato da constituição ditar um direito não quer dizer que ele é assegurado com a abrangência que se requer. A constituição brasileira é uma das mais modernas entre todos os países que se organizam de acordo com o sistema democrático, todavia não vemos o poder emanado pelo povo surtindo efeito direto para aqueles de quem emana o poder. 

Apesar de parecer simples e de fácil execução o parágrafo primeiro da constituição encontra dificuldade para ser exercido, pois é a emanação deste poder que põe para funcionar os mecanismos da democracia no estado de direito, e se levarmos em consideração a afirmação da lei da física que diz: - Toda ação gera uma reação contrária de igual ou maior intensidade -, observamos que a ação exercida pelo povo não encontra reciprocidade por parte daqueles que foram escolhidos para representá-lo. 

Por mais paradoxal que possa parecer essa distorção se dá justamente por estarmos vivendo em uma democracia. Não, eu não estou ficando louco. Sabemos que para a democracia seja exercida de forma plena se faz necessário haver liberdade para as pessoas manifestarem suas vontades. A liberdade permite que a vontades seja direcionadas para àqueles que foram escolhidos para representar o povo, 

Como estamos numa democracia, num sistema de liberdade, em que a demanda tem que proceder do povo, os representantes do povo ficam a espera que o povo, em sua liberdade, se manifeste, como esse não age exigindo que se cumpra a constituição os representantes governam para si mesmo e para seus protegidos, destinando ao povo o resto que sobrar. Essa situação se configura porque o povo brasileiro não tem a total consciência do seu papel no sistema democrático. 

Essa ignorância de seus direitos se dá porque, desde sempre, o sistema social brasileiro foi estruturado em cima do paternalismo, que é um sistema político onde uma liderança se coloca como o provedor das necessidades do povo. 

No sistema democrático é a maioria que decide o que deve ser feito ou não, de acordo com as regras da constituição, todavia as distorções provocadas por diversos governos paternalistas, entre eles destaco dois, os dois governos de Getulio Vargas e o período da ditadura militar, impediram que houvesse uma evolução dos indivíduos no exercício da democracia com base no Artigo Primeiro Parágrafo único da constituição. 

Mais traumático foi a ditadura militar, porque além de censurar toda e qualquer manifestação do indivíduo fez isso usando da truculência, cuja lembrança que ainda hoje está impregnada no inconsciente coletivo impedindo que o povo se mobilize para usufruir do poder por ele emanado, e por isso nos encontramos nesta contradição. Um país democrático onde a maioria das pessoas não consegue usufruir das benesses concedidas pelo sistema democrático, e situação toma essa forma por que mais da metade dos brasileiros são analfabetos funcionais. Em resumo, a democracia só funciona de forma eficaz em um país onde o governo permita que o indivíduo tenha acesso a um sistema educacional eficiente. 

Esses representantes constituídos pelo povo absorvem o poder, como uma esponja absorve a água, de modo que o povo, então, tem que espremer esses representantes para que se tenha de volta, em forma de benefícios, o poder a eles concedido, mas como não há consciência social suficiente mais uma distorção acontece, como vemos no governo do PT nos últimos dez anos, que para garantir o mínimo de direito, a um povo sem o preparo adequado, tem que misturar socialismo, populismo e paternalismo, e daí fica muito difícil sair coisa boa.

# MENTIRAS TUCANAS PARA DERROTAR O PT #

Em condições normais PSDB não derrota o PT

Para derrotar Dilma ou Lula em 2014,
os tucanos devem aderir a tese
de que será necessário
violência e oposição encarniçada

POR MARCUS VINÍCIUS

Um sentimento permeia estrategistas do PSDB: em condições normais de temperatura e pressão, é quase impossível derrotar a presidenta Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula nas eleições de 2014. Para derrotar estes adversários, os presidenciáveis do partido devem aderir a tese de que só com violência e oposição encarniçada será possível apear o PT do Palácio do Planalto. Em resumo: 2014 não será um debate de ideias, mas uma guerra campal.

Para estes estrategistas, é preciso ampliar o anti-petismo além dos limites atuais. E para isto vale tudo. Mas é o VALE TUDO mesmo!

Não importam se as estatísticas beneficiam os governos petistas.

Não interessa se a inadimplência das famílias está em queda ou se os juros para pessoas físicas e jurídicas está no menor patamar da história no Brasil.

E daí se a renda per capita domiciliar cresceu acima do PIB, que foi de 1,03% e a renda das famílias subiu a uma média de 4,89%?

Não é da conta do PSDB se a presidenta Dilma decidiu dar um desconto de 21% nas contas de energia elétrica para consumidores domiciliares e indústrias: Cesp, Copel e Cemig não cederão!

Não são as boas notícias do governo petista que contam. O que conta na avaliação de certos estrategistas tucanos é criminalizar o PT, criminalizar seus líderes, criminalizar Lula e, finalmente, criminalizar Dilma Roussef.


Mentira e violência como armas da política

A violência e a mentira como armas da política não são novidade. Uma dos maiores exemplos de como uma mentira contada infinitas vezes toma ares de verdade é o livro "Os protocolos dos sábios do Sião". Criado numa conspiração pela antiga Okrana, a polícia política do Tzar Nicolau Romanov, o livro acusa os judeus de um plano para dominar o mundo. A trama seria desmascarada pelo jornal londrino Times em 1921 pelo correspondente Philip Grave. Apesar disto, continuou a ser editado em vários países, tendo sido inclusive publicado pelo magnata norte-americano Henry Ford, conforme lembra o pastor Caio Fábio.

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REFLEXÕES DE UM CRISTÃO

  Eu sou cristão, de modo que no meu proceder, em meio a sociedade plural, me esforço para pautar meu comportamento de acordo com o que Jesu...