Para derrotar Dilma ou Lula em 2014,
os tucanos devem aderir a tese
de que será necessário
violência e oposição encarniçada
POR MARCUS VINÍCIUS
Um sentimento permeia estrategistas do PSDB: em condições normais de temperatura e pressão, é quase impossível derrotar a presidenta Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula nas eleições de 2014. Para derrotar estes adversários, os presidenciáveis do partido devem aderir a tese de que só com violência e oposição encarniçada será possível apear o PT do Palácio do Planalto. Em resumo: 2014 não será um debate de ideias, mas uma guerra campal.
Para estes estrategistas, é preciso ampliar o anti-petismo além dos limites atuais. E para isto vale tudo. Mas é o VALE TUDO mesmo!
Não importam se as estatísticas beneficiam os governos petistas.
Não interessa se a inadimplência das famílias está em queda ou se os juros para pessoas físicas e jurídicas está no menor patamar da história no Brasil.
E daí se a renda per capita domiciliar cresceu acima do PIB, que foi de 1,03% e a renda das famílias subiu a uma média de 4,89%?
Não é da conta do PSDB se a presidenta Dilma decidiu dar um desconto de 21% nas contas de energia elétrica para consumidores domiciliares e indústrias: Cesp, Copel e Cemig não cederão!
Não são as boas notícias do governo petista que contam. O que conta na avaliação de certos estrategistas tucanos é criminalizar o PT, criminalizar seus líderes, criminalizar Lula e, finalmente, criminalizar Dilma Roussef.
Mentira e violência como armas da política
A violência e a mentira como armas da política não são novidade. Uma dos maiores exemplos de como uma mentira contada infinitas vezes toma ares de verdade é o livro "Os protocolos dos sábios do Sião". Criado numa conspiração pela antiga Okrana, a polícia política do Tzar Nicolau Romanov, o livro acusa os judeus de um plano para dominar o mundo. A trama seria desmascarada pelo jornal londrino Times em 1921 pelo correspondente Philip Grave. Apesar disto, continuou a ser editado em vários países, tendo sido inclusive publicado pelo magnata norte-americano Henry Ford, conforme lembra o pastor Caio Fábio.
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