Quando cremos o criador escuta
a nossa voz e retorna através de
revelações que percebemos de acordo
com a convicção da nossa fé
WALQUER CARNEIRO
- Romanos 10:18 -
Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras até os confins do mundo.
Eu creio em um Deus, único e Eterno que age de acordo com a Sua vontade plena e perfeita. Eu exerço a minha fé de forma consciente, e por isso percebo a presença de Deus à minha volta, e essa fé consciente me proporciona liberdade, todavia me leva também a consciência da minha responsabilidade diante do Criador a quem eu devo obediência e adoração, mesmo diante da minha incapacidade de compreendê-lo plenamente por sua condição de perfeição, e a minha de imperfeição, o objetivo daqueles que creem é buscar o Reino de Deus que nos dá a garantia da prosperidade.
Quando cremos e, com sinceridade, obedecemos somos dotados da capacidade de ouvir a voz de Deus recebendo as bênçãos por Ele garantida, e esta certeza está registrada no livro de Deuteronômio Capitulo 28, do versículo 1 ao 3. – Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas as sortes de bênçãos:
Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo.-
Sendo Deus perfeito e nós, o seres humanos, imperfeitos, há a possibilidade de não conseguirmos guardar todos os mandamentos, mas na sua onisciência o Criador previu tal possibilidade e por isso mesmo Ele dotou os seres humanos da capacidade de escutar a Sua voz que se fará ouvir todas as vezes que formos tentados a nos desviar do caminho que nos leva a presença de Deus.
Quando cremos com sinceridade, e procuramos levar em conta a vontade de Deus, ele nos concede a certeza da concretização de sua promessa em Jesus, o Messias Salvador da humanidade. Jesus nos dá solução da equação no Evangelho de Mateus Capítulo 6 do versículo 25 ao 34.
Ali o Messias chama a atenção dos discípulos para a importância da fé racional e genuína, diante da ansiedade proporcionada pela influência secular, fazendo uma comparação da importância entre os animais irracionais e vegetais frente aos seres humanos. Do versículo 28 até o 30 Jesus diz: “ Vejam os lírios dos campos, eles não crescem e nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como qualquer um deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós outros, homens de pequena fé ?
Além de nos orientar através do Espírito Santo Jesus também nos dá a certeza de que poderemos ter tudo o que for necessário para nossa sobrevivência, sem que para isso precisemos fazer muito esforço quando ele diz que são os gentios que fazem esforço para conseguir sobreviver. “ Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas esses coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino e sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”
Esse é o princípio da prosperidade do ponto de vista do criador, e foi isso que Jesus, o Messias, veio consolidar para os seres humanos que foi perfeitamente interpretado pelo apóstolo Paulo aos Romanos no Capitulo 12 do versículo 1 ao 2, quando exorta que nos entreguemos como sacrifício vivo, todavia racional, não nos deixando influenciar por tudo o que nos rodeia, mas transformando em nossa mente e assim praticarmos a renovação adquirindo a condição de experimentar tudo o que Deus tem guardado para nós. Não devemos esquecer que a prosperidade material depende, primeiramente da prosperidade espiritual, como Pedro aconselha em sua segunda carta, Capitulo 3 versículo 18, - ...antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno-.
Ouvindo a voz de Deus, pela presença do Espírito Santo, foi que a igreja primitiva cresceu e seus membros prosperaram de forma sobrenatural, como se constata no relato dos Atos dos Apóstolos Capitulo 4 do versículo 32 ao 35. Um exemplo da prosperidade material proporcionada pelo cuidado dos primeiros cristãos com a vontade de Deus.
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