PROTESTO DE PROFESSORES EM DOM ELISEU

Professores exigem o piso e mais investimento

Professores de Dom Eliseu 

saem às ruas da cidade em 
protesto contra o descaso do 
setor público com a educação

WALQUER CARNEIRO


 
Na sexta-feira o Sintepp de Dom Eliseu reuniu um grupo de professores numa manifestação em solidariedade a paralisação nacional efetivada nos dias 14, 15 e 16 como protesto em relação a 17 estados que não honram o compromisso de pagar salários da categoria de acordo com o piso nacional para a educação. A paralisação foi convocada pela CNTE - Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação – como forma de chamar a atenção das pessoas para o debate em torno da questão salarial e da proposta de repasse de 10% do Produto Interno Bruto a ser investido na educação.

Em Dom Eliseu os professores se juntaram na Praça do Mercado Municipal sob o sol inclemente das 13:00 horas, e uma hora depois cerca de 60 pessoas saíram em caminhada pelas ruas centrais da cidade com o apoio de um carro de som onde as lideranças do Sintepp se revezavam no esclarecimento aos populares mostrando que o município também tem a necessidade deste avanço salarial. 
 
 
O grupo de professores colocaram como palavra de ordem a frase “Governo sério paga o piso do magistério”, e para o professor Ronaldo Russo a ideia é ir além da questão salarial e por isso o Sintepp de Dom Eliseu resolveu encampar outras propostas como o pagamento da hora atividade e a prestação de contas dos recursos da educação investidos no município. “A luta não é só pelo salário, mas sim também pela qualidade do espaço de trabalho dentro da escola e na melhoria na qualidade de ensino do professor”, esclareceu o educador lembrando que todos esses fatores juntos contribuem para que os estudantes saiam bem preparados para a vida.

A passeata foi surpreendida por uma chuva, mas mesmo assim os professores continuaram perseverante com o objetivo que foi levar o grupo até em frente a câmara de vereadores onde foram proferidos diversos discursos motivando aos professores a não se intimidarem diante das adversidades, pois de acordo com as lideranças do Sintepp a categoria recebeu avisos de que quem participasse da passeata teria descontado um dia no contra cheque.

Para o Professor Pedro Mesquita, um dos coordenadores do Sintepp, a manifestação foi positiva, apesar do comparecimento ter sido pequeno pela dificuldade em mobilizar uma quantidade maior de professores. “Mas imagino que ficou uma semente plantada sobre a importância do movimento, e isso mostra que os professores estão acreditando no seu potencial como cidadão para reivindicar seus direitos com consciência e com diálogo”, analisou Pedro.

A manifestação também foi um recado para o gestor da educação de Dom Eliseu, como relatou o professor Alex Moura pois para ele a participação dos servidores demonstrou a determinação e a confiança da categoria, esperando agora que o valor do novo piso salarial de R$- 1.451 seja creditado no contra cheque a partir do mês de abril. “Hoje nós já recebemos piso no valor referente a 2011, mas o piso é reajustado ano a ano, e nós estamos esperando uma posição da administração municipal”, declarou o professor. 
 

10 comentários:

  1. tudo pau mandado so pra fazer politica pode ver na foto portugues russo pedro alex moura agora voce walquer me diga a quem esses sao ligados umbilicalmente companheiro petista

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  2. Me desculpa o comentarista aí do dia 20 as 20h25m, mas todo movimento classista é político. Agora só quem tem coragem para organizar, e condições de mobilizar os trabalhadores ainda é PT. Fazer o que?
    E mais... os professores citados pelo comentarista anônimo merece todo respeito, e o comentário tem a característica de ter sido feito por uma pessoas frustrada.

    [b]ASS: Olegário Silveira[/b]

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  3. Felipe Aarão Chagas

    É mole !!! O Pedro PT tá é querendo mostrar que é melhor do que a Almira... Mas conseguiiu por uns poucos gatos pingados na rua...do que adianta ?

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  4. pelo ao menos opedro pt mostra a cara porque todos sabemos que vai ser pau mandado ao da antiga que ficava por tras tramando e colocando vice no fogo pra se sair bem com prefeito ja vai tarde psol walquer sai da moita declara logo teu voto no pt companheiro fica so usando teus comentarista tudo doido pra falar mau da administraçao teu filho ta empregado na prefeitura tua rua ta calçada tu quer o que mais companheiro acho que ta com saudades do pinduca

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  5. Me diz uma coisa o que tem a ver o valkre com os profesores, rua calçada e o filho dele?
    os comentario aque não era pra ser sovre a passeata dos profesoe? coitado do walque ta e enrolado com ese bando de doido...rarararara

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  6. hahahahah o fojho do valque ta enpregado na prefeitura...rararara, então coitado rodado, na prefeirura é trabalhp voluntario, pois o prefeito naum paga rarararara

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  7. O pior é saber q os comentarios na maioria São de professores. Respeitem o movimento, respeitem as pessoas q tiveram coragem. Quando acontecer o benefício todos serão atingidos. Então admirem calados. Sobre questões partidárias, onde está a democracia?

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  8. É uma mistura de alegria e tristeza que me dirijo às pessoas que leem esse blog, sejam aos meus colegas que lutam pelos direitos dos professores, esteio da sociedade, sejam aos espectadores da nossa luta que pouco ou nada sabem do valor de um simples ato num dia de sol e chuva.
    É com alegria, pois é notório o compromisso que a nova diretoria do Sindicato vem tendo não só com as campanhas salariais, cada vez mais encrudescidas, com a classe patronal e seus avanços sobre nossos direitos, mas também para descortinar a fumaça montada pelo próprio sindicato durante tantos anos.
    Creio que essa nova diretoria renova seus votos com os professores de lutar por seus direitos, e, nada mais natural, visto que se trata dos interesses de um grupo que ainda poucos, unido. Um colega me disse no dia da paralisação: “Somos tão poucos... Depois reclamam dos direitos.” Eu respondi a ele: “ Somos o Todo fazemos nossa parte pela maioria, ainda que eles não estejam aqui. Nossa força está em não sermos mais egoístas e pensar no próximo distante, mas sim sermos altruístas com quem não pode vir, fazermos a parte de sermos Todos.” Sei que minha frase foi meio sonhadora, mas assim sou. Faço parte de um grupo (ainda que não seja sindicalizada, AINDA). Um grupo que traz em seu nome, Educação. É que mesmo meio sonhadora, é nesse renovar-se de pessoas que acredito ser matéria essencial do professor, que está sempre em busca de forças para enfrentar o dia a dia, porque acredita, porque não há outra forma de construir uma sociedade mais justa, mais solidária e mais consciente do que pela educação.
    Mas é também com tristeza que continuo a escrever... Com uma tristeza que cala toda a alegria de que falava, pois paira em mim uma dúvida sobre os que falam: pessoas que não se assumem, são anônimos, e os anônimos não existem como portadores de juízo de valor.... Desconhecem o valor do professor que, como eu, assiste todos os dias a alunos correndo de sala em sala por carteiras e mesas e escrevem com o caderno no colo. (Tenho fotos dessa situação tão rotineira). Entristece-me ver o brilho e cheiro dos livros da Biblioteca Benedito Nunes mofando, guardados em caixas escuras implorando pela luz de olhos ávidos pelo saber; entristece-me ver que o poder transitório é mais valioso e valoroso do que os professores que enfrentam lama e pó não só pela necessidade financeira, mas por fazerem a diferença na vida das pessoas com idealismo e atrelando seu nome a um projeto de vida e senso crítico em crianças da zona rural... Enfim.. entristece-me e dói saber que são professores anônimos que jogam pedra na própria casa.
    Assinado: Rosa Cruz.
    Não possuo nenhum elo político com o partido citado (PT); recusei-me a continuar na manifestação ao avistar oportunamente, ao lado do carro de som, o “pré-candidato” daquele partido. Não creio que coubesse a presença do político, mas a via é pública para qualquer cidadão que quisesse adentrar na caminhada. Recusei-me a continuar por acreditar que não era cidadão que caminhava ao lado dos professores, mas o político que se beneficiava da situação (ainda que seja impossível dissociar um do outro).
    “Nada a temer, nada mais a declarar.”

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  9. parabens professora rosa pela coragem belas palavras que sirva de exemplo para alguns de seus colegas que estao servindo de massa de manobras policas para se auto prover dizendo ser amigo dos professores para ganhar voto querendo fazer o mesmo que fez com os alunos na expade

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  10. Parabéns pelo comentário, professora Rosa. Realmente os que se preocupam com a situação em que se encontra a Educação em Dom Eliseu e no Brasil, ficam entristecidos com os comentários de pessoas que não estão nem um pouco preocupadas com o que está acontecendo nas escolas do município, que ainda por cima nem ao menos se identificam e pior ainda, tentam assustar os que têm de coragem de escrever a verdade. Por isso, parabenizo também ao Walquer pelo texto e repudio os comentários anônimos potados aqui.

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