Para produzir alimentos usa-se veneno
A elite capitalista rural não
mede as conseqüências para
garantir lucros na produção
e envenenam o meio ambiente
WALQUER CARNEIRO C/ AGÊNCIAS E BLOGS
Há um inimigo silencioso que nos espreita todos os dias, principalmente nas regiões onde existem grandes produções de lavouras de grãos. Esse inimigo é o agrotóxico que é espalhado sobre essas plantações em pulverizações como defensivos agrícolas para controle de pragas, infelizmente, de acordo com o Blog CEGeT (clique no link) o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, responsável por 16% do consumo do produto.
Grande parte dos agrotóxicos já estão proibidos nos Estados Unidos e na Europa, pelos motivos óbvios, mas por pressão dos agricultores capitalistas e leniência do congresso nacional e do judiciário as empresas fabricantes se refestelam com a ignorância do povo brasileiro obtendo lucro envenenando os alimentos que consumimos e o ambiente onde moramos.
Grande parte dos agrotóxicos já estão proibidos nos Estados Unidos e na Europa, pelos motivos óbvios, mas por pressão dos agricultores capitalistas e leniência do congresso nacional e do judiciário as empresas fabricantes se refestelam com a ignorância do povo brasileiro obtendo lucro envenenando os alimentos que consumimos e o ambiente onde moramos.
Esses defensivos são venenos poderosos compostos por substancias altamente prejudiciais à saúde humana, pois é um produto de fácil dispersão tanto no ar como no solo infiltrando-se nos lençóis freáticos.
Há muitos anos os produtores de soja do município de Lucas do Rio Verde, no estado do Mato Grosso, usaram produtos agrotóxicos de maneira indiscriminada, fato esse que vem causando uma tragédia ambiental com a contaminação de todo o eco sistema local, e o resultado esta sendo devastador, e muito mais depois de um acidente com um avião de aspersão de agrotóxicos manuseado por uma pessoa não capacitada espalhou veneno de forma indiscriminada nas lavouras próximas da cidade e o produto acabou contaminando todo o ambiente urbano presente na água dos poços artesianos, rios, em amostra do ar e água da chuva, e hoje as pessoas ainda apresentam os efeitos nocivos do veneno no sangue, na urina.
Por isso Lucas do Rio Verde passou a fazer parte de um projeto de pesquisa coordenado pelo médico e doutor em toxicologia, Wanderlei Pignatti, em parceria com a Fiocruz. A pesquisa avaliou os resíduos de agrotóxicos em amostras de água de chuva, de poços artesianos, de sangue e urina humanos, de anfíbios, e do leite materno de 62 mães.
O Dr. Wanderlei Pignatti falou com o Blog Vi o Mundo sobre a pesquisa e os efeitos de agrotóxicos no meio ambiente. Para saber mais clique AQUI.