# MÍDIA, A ÚNICA OPOSIÇÃO AO GOVERNO DO PT #

Á mídia e a fabricação de conflitos 

Totalmente esfacelados os partidos de 
oposição não têm discurso, nem projeto 
para o Brasil, então resta à mídia golpista 
criar crises para tentar enfraquecer Dilma 

POR RENATO RABELO 
DO PORTAL VERMELHO

O dirigente comunista frisa que em 2012, especialmente após as eleições, a disputa política foi intensificada. "Com o resultado das eleições, sobretudo com a derrota de setores estratégicos da direita, houve uma agudização na disputa política. E 2013 começa com a oposição, apoiada pela grande mídia, muito assanhada. Oposição e mídia se unem para construir uma verdadeira campanha de desmonte do governo Dilma, além do contínuo ataque ao presidente Lula." 

Rabelo reafirmou que vivemos um momento de avanço dos setores da esquerda e isso tem causado grande temor para os defensores do pensamento conservador. E citou a vitória em São Paulo, o que ele definiu como uma derrota política significativa para os tucanos, que dá lugar ao surgimento de uma nova e expressiva liderança do PT, Fernando Haddad. 

“Em 2012, a oposição amargou uma perda de 30 milhões de votos. Essa campanha revelou um acirramento da batalha política que foi iniciada com a vitória de Lula em 2002”, acrescentou. Ele também falou sobre o forte sistema de oposição que se consolidou após o surgimento da onda progressista que se fortaleceu na América Latina. E lembrou da campanha agressiva da mídia conservadora, que se tornou uma das principais frentes de oposição ao processo de mudanças que o Brasil vive há pouco mais de uma década. 

Fabricação de conflitos 

Segundo ele, a fabricação de conflitos realizada pela mídia tem um único fim, desgastar a imagem da presidenta Dilma Rousseff e rebater as mudanças que a mandatária tem realizado no setor econômico. "Além dos setores conservadores e da mídia nacional, essa campanha contra as medidas da presidenta ganha reforço seguido da mídia internacional, basta lembrar da postura assumida pelos impressos Financial Times e The Economist nas últimas semanas". 

Renato também falou das críticas remetidas ao governo em relação à redução das taxas de energia. Segundo ele, a oposição tem tentado descredibilizar essa medida. "Para nós, Dilma dá um passo acertado ao reduzir as taxas de energia. Com essa medida a presidenta dá um choque na economia." 

Ele explicou que "a energia elétrica mais barata fomentará a produtividade do trabalho e o consumo do povo. Este cenário garantirá produtividade, crescimento e competitividade para o país, o que só reforçará as iniciativas que já vêm sendo tomadas pela presidenta. Além disso, o governo tem demonstrado sua preocupação com a ampliação dos investimentos em educação e tecnologia, isso atinge dois setores, melhora a vida do trabalhador e torna competitiva a indústria nacional". 

REFORMA DA MÍDIA 

Renato destaca que mais do que nunca a esquerda brasileira precisa engrossar o tom pela democratização da mídia. "O PCdoB sempre esteve à frente a luta pela democratização da mídia. O mercado midiático brasileiro é uma excrescência que não podemos mais admitir. É preciso regular essa mídia, só assim veremos florescer a verdadeira democracia", disparou o dirigente. 

Além disso, Renato lembra que “o sistema de oposição é produto de forte poder econômico, político e ideológico que está nas mãos das forças conservadoras e reacionárias. Um sistema que traz à tona um caudaloso extremismo antidemocrático. E, é bom lembrar, a oposição não possui alternativa, não possui projeto, seu projeto é marginalizar a esquerda e macular as figuras de Lula e Dilma. Mas nós comunistas estamos preparados e daremos a resposta necessária aos ataques da direita e da mídia”, externou Renato.

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