Professores em Belém sofrem violência e um morre
O Sintepp registra atos de
violência contra professores e
denuncia o descaso dos estado
com a segurança pública
FONTE - SINTEPP
Comunicamos aos companheiros/as e amigos, que o professor Marcos Bastos (Marcão) do município de Castanhal, foi encontrado morto na própria casa. Infelizmente mais um cidadão e militante aguerrido não lutará mais em nosso meio. O SINTEPP lamenta a crueldade e repudia o descaso e a falta de segurança pública instalada em nosso estado.
Desde a última sexta-feira (20) o camarada Ivan Serra Diniz está desaparecido na ilha de Algodoal. Amigos, moradores, familiares e companheiros do SINTEPP acompanham de perto as buscas. A dor é grande, pois, completaram 7 dias e se quer noticias de nosso companheiro cabano. A pedido do SINTEPP, a Policia Militar faz uma varredura por terra na referida vila e na Vila de Fortalezinha e por toda a orla da praia. Vários dirigentes do SINTEPP e militantes da Juventude da APS deslocaram-se para acompanhar as buscas. A policia trabalha com as hipóteses de afogamento e homicídio, mas todos nós queremos acreditar que Ivan continua vivo.
À família do professor Marcão nossos sentimentos, continuaremos lutando pelos mesmos ideais.
Aos camaradas que permanecem na ilha de algodoal em busca de Ivan, temos orgulho desse companheirismo incansável.
A VIOLÊNCIA CAMPEIA NO ESTADO
Casos semelhantes estão constantemente estampados em jornais e sites de notícia do mundo. Em janeiro deste ano, a ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgou pesquisa das 50 cidades mais violentas do mundo, dentre elas Belém está em 10º lugar deste vergonhoso ranking. Segundo os pesquisadores em Belém a taxa é de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes.
Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia. O estudo analisou todas as cidades do mundo com mais de 300 mil habitantes que possuam informações estatísticas sobre homicídios.
Os dados são alarmantes e nossas autoridades precisam ter o compromisso de reverter esse cenário. Homens, mulheres, jovens e crianças não se sentem seguros nem mesmo dentro de casa.
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