Professores não receberam nenhum
sinal positivo da prefeitura no sentido
de honrar o novo valor para o
salário dos trabalhadores em educação
WALQUER CARNEIRO
Na assembleia os professores decidiram que se, em agosto, não for feita a adequação salarial haverá greve |
Sinal amarelo para a secretaria municipal de educação de Dom Eliseu avisando ao prefeito Joaquim Nogueira Neto que a capacidade de distensão do Sintepp de Dom Eliseu está chegando ao seu ponto de ruptura em relação a negociação do pagamento do piso salarial dos professores em Dom Eliseu.
Em assembleia no dia 1 (domingo) a coordenação local do Sintepp juntamente com filiados decidiram que durante todo este mês de julho a categoria estará em estado de greve, significando que a categoria já está efetuando ações no intuito de informar as instituições públicas e a sociedade civil de de Dom Eliseu que a negociação da categoria com a administração municipal para a adequação do salário dos professores ao piso salarial não surtiu resultados efetivos, já que não há nenhuma segurança que será inserido no contracheque do mês de julho a porcentagem de 22, 22% a mais para os professores da rede pública municipal de ensino elevando o salário dos professores para R$ 1.451.
O estado de greve é um alerta para as autoridades municipais de que algo não vai bem na relação trabalhista entre os professores e a administração municipal, e a partir daí o Sintepp passa a comunicar oficialmente às instituições públicas e a sociedade civil organizada que se o problema posto não for solucionado a categoria promoverá um período de greve na educação pública municipal.
De acordo com informações do Sintepp o estado de greve se prolongará até o mês de agosto, quando sai o pagamento do salário referente ao mês de julho, e se nesta data não constar a inclusão do novo piso salarial os professores irão decretar greve geral da categoria.
O piso salarial é lei, e por isso os municípios têm a obrigação de pagar aos professores os valores instituídos pelo Ministério da Educação que é baseado na realidade educacional local, sendo que o Ministério da Educação recebe as informações das secretarias de educação dos municípios, diante do que é efetuado o repasse do FUNDEB - Fundo para o Desenvolvimento da Educação Básica - , onde está inserido também os valores para a adequação do piso salarial.
No caso de Dom Eliseu parece que existe algumas irregularidades que está onerando a folha de pagamento que em mais de R$ - 100 mil, que é quase o valor da porcentagem para a adequação do piso salarial local.
será que todos vão parar,mesmo???
ResponderExcluirCertamamente não meu caro, pois infeizmente preferem ficar como você, se escondendo e deixando de cobrar o que é seu de direito. A greve não é para cobrar o que é dos outros, mas para cobrar o que é nosso de direito. Portanto, se pararem 10, 20, 30 ....100, esses estarão exigindo simplesmente que se cumpra o que determina a lei.
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