PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA

No Brasil meios de comunicação são partidos de oposição

Depois da chegada de Lula na presidência
os tradicionais partidos de direita
que antes estavam no poder não
tomaram para si o papel de oposição

WALQUER CARNEIRO


Democratas e Tucanos (PSDB) quando foram tirados do poder em 2003 na eleição de Lula (PT) naturalmente teriam que fazer oposição, mas não foi isso que aconteceu, pois esses dois partidos que governaram o Brasil por oito anos não tiveram coragem de se contrapor ao governo Lula por esse ter do seu lado a força de apoio do povo. 

Diante desse fato o os baluartes destes dois partidos deixaram o papel de oposição para setores da imprensa reunidas em um grupo formado pelas organizações Globo (TVs, Rádios e jornais ), revista Veja, jornal o Estado de São Paulo, jornal Folha de São Paulo entre outros denominados de PIG – Partido da Imprensa Golpista – (clique AQUI para conhecer o PIG), esse grupo passou a editar matérias que em sua maioria eram baseadas em suposições e indícios de mal feitos de pessoas e autoridades ligadas ao governo do PT, todavia todas as acusações feitas pelo PIG nunca foram provadas. 

Apesar de nunca ter provado as afirmações feitas, mesmo depois de se provar a inocência de muitos dos que foram esculachados pelo PIG,  esse grupo midiático golpista nunca cumpriu com o dever constitucional de conceder o mesmo espaço que foi usado para acusar para que fosse feita a defesa e esclarecimentos, e o pior é que nos estados em que o PSDB e DEM governam há suspeitas de práticas de mal feitos mas o PIG nunca repercutiu uma linha sequer sobre os assuntos. 

Esse comportamento deixa claro que a intenção de muitas matérias era enfraquecer o governo do PT, criar um clima de instabilidade para caçar o mandato de Lula, e a mesma trama estava sendo urdida contra a Dilma quando veio a tona o caso Demóstenes/Cachoeira com a polícia federal descobrindo provas concretas de envolvimento da Veja, através do jornalista Policarpo Junior, com o apoio de Demóstenes, tramando matérias mentirosas, e por isso a CPMI do Cachoeira já agendou a convocação de Policarpo para que explique seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira que ultrapassou a relação de jornalista com a fonte de informação, e agora os membros da CPMI esperam o momento adequado para chamar Policarpo para explicar a sua relação com o contraventor. 

O site de análise política “Vi o Mundo” está acompanhando em tempo real os trabalhos da CPMI, e está jogando na rede informações que os meios de comunicação tradicionais relutam em divulgar, principalmente em relação ao envolvimento da revista Veja, Policarpo e Carlinhos Cachoeira.

RELATOS DO VI O MUNDO

O requerimento que solicitava da Polícia Federal as gravações telefônicas nas quais o jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal da Revista Veja, em Brasília, aparece em várias conversas com Carlos Cachoeira, exaltou os ânimos dos componentes da CPMI. Os defensores do jornalista disseram que investigar a revista Veja ou o jornalista ferem a liberdade de imprensa. 

Após debates acalorados, o deputado Odair Cunha declarou prejudicado o requerimento, uma vez que a comissão havia aprovado acesso ao HD bruto que contém as informações das Operações Vegas e Monte Carlo. As gravações telefônicas entre Policarpo e Cachoeira já estavam contempladas nesse requerimento. 

Odair Cunha foi categórico em afirmar que a proposta não era para investigar a mídia. Ele disse também, que não houve proposta de quebra de sigilo do jornalista. Segundo o relator, a solicitação teve como base os diálogos que serão objetos da investigação. “Todas as pessoas físicas ou jurídicas que se relacionaram com Carlos Cachoeira têm que ser investigadas, seja deputado, senador, jornalista, empresário, governador”, argumentou Odair Cunha. 

Para o deputado Paulo Teixeira, o requerimento não teve o objetivo de investigar a imprensa, mas apurar uma relação de dez anos. “Há sete anos o jornalista Policarpo Jr. depôs no Congresso Nacional em favor de Carlos Cachoeira. É uma relação que sobrevive a uma década. A sociedade tem o direito de saber qual a relação entre uma quadrilha e a imprensa”, destacou. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que não é admissível utilizar o conceito de liberdade de imprensa para produzir “intocáveis”. “Queremos saber a verdade e essa verdade virá à tona”, afirmou.

Para saber mais acesse VI O MUNDO.

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