CONTABILIZANDO OS DANOS A NATUREZA.

O planeta não aguenta mais exploração desordenada

O planeta terra é a nossa casa, precisamos
tomar consciência de que não estamos
cuidando dele adequadamente, e não adianta
dizer que você não tem nada com isso

TED BITENCOURT


Diz a história que Deus criou a terra, o homem, as plantas e todos os animais que fazem parte deste mundo, dando-lhes condições de sobrevivência, atribuindo à natureza a força ativa que estabeleceria e conservaria a ordem natural de tudo o quanto existia. Durante milhões de anos o homem viveu no estado natural, e em convivência pacifica com a natureza. Alimentava-se de frutas silvestre e abrigando-se em cavernas, servindo-se dos recursos disponíveis na natureza para sobreviver. Porém, entre todos os elementos da sua criação, Deus deu ao homem a capacidade de pensar e desenvolver seu pensamento, e, foi assim, que, em busca de maior conforto e segurança o homem deu início a exploração desordenada dos recursos naturais.

Diz à lenda que o primeiro passo nesse sentido ocorreu quando o homem percebeu, que as sementes dos frutos que ele comia, brotavam, cresciam e davam novos frutos após algum tempo, percebeu, também, que, aquelas sementes que tinham maior contato com a luz solar, cresciam e davam frutos mais rápidos, e, então ele pensou: - Porque não derrubar árvores e plantar sementes, próximo à sua caverna? - Pois a cada dia tinha que ir mais longe em busca de frutos para sua alimentação e os perigos e riscos à sua sobrevivência eram cada vez maiores, principalmente em relação aos animais selvagens. E foi assim que o homem, utilizando-se do machado de pedra que usava para sua defesa, derrubou a primeira árvore.

Analisando por esse possível acontecimento, observamos que o homem derrubou uma árvore para plantar outra em seu lugar, provavelmente se tivesse dado continuidade a esse método de produção de alimentos não teria provocado danos à natureza, pois ele estava praticando o atual tão propalado desenvolvimento sustentável. Porém, com o passar dos séculos a população humana foi aumentando e a necessidade por segurança, conforto e alimentos levaram o homem a descoberta de novos métodos de produção em massa, o que deu origem a pecuária, a agricultura e a industrialização, que elevou e eleva, cada vez mais, a interferência do homem na natureza, e estaria provocando os desequilíbrios climáticos atual. Apesar de a própria ciência dizer que a milhões de anos a terra teria passado por diversas transformações que extinguiram muitas espécies da fauna e da flora, o mar virou deserto e o deserto virou mar, não havia essa degradação que ocorre hoje, pois a população humana na terra era muito reduzida.

Qualquer que sejam as causas o certo é que há uma grande mobilização em torno das mudanças climáticas, urge a necessidade de se garantir o futuro da humanidade, precisamos contabilizar a responsabilidade de cada um no enfrentamento dessa questão, as causas do problema são conhecidas, a necessidade de produção, combustível necessário para o crescimento das nações, é a bola da vez, porém, no mundo dominado pelo capitalismo ninguém quer abrir mão de seus lucros, conforme podemos observar nos resultados das reuniões entre os países mais industrializados, ninguém quer se comprometer no sentido de reduzir significativamente a emissão de gases tóxicos na atmosfera.

As atenções se voltam para o Brasil, possuidor da maior reserva natural do planeta e único com potencial de crescimento futuro. Nesta terça-feira (dia 5) estará sendo votado no congresso o novo código florestal quando se espera que não prevaleçam os interesses internacionais em detrimento do crescimento e desenvolvimento do País, pois essa conta é de todos, e o planeta já está dando sinais de cansaço, doenças epidêmicas, excesso de frio, calor, tempestades, furacão e outras catástrofes surpreendem o mundo. Haverá tempo de pagar a conta?

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