Quando as regras frágeis da lei é rompida
o chão da segurança do direito
é retirado dos pés do cidadão comum
esvanece então a
esperança
WALQUER CARNEIRO
Numa ação nebulosa a justiça em parceria com o
ministério público de Dom Eliseu conduziu sob vara o
advogado Adriano à prisão, e esse
fato local me leva a traçar um
paralelo com as ações de arbitrariedades do juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, com visíveis atropelos das regras jurídicas e
viés claramente politico partidário na Operação Lava Jato que criou jurisprudência permitindo que a justiça
local resolvesse ousar.
O exemplo da
prisão arbitrária do Advogado Adriano
Magalhães em Dom Eliseu promovida pelo juiz local através de uma ação do
ministério público do município, a meu ver, é o desdobramento do destempero de
Moro a nível municipal. O advogado não
apresenta nenhum perigo à sociedade, não há nenhum processo contra ele na
justiça e sequer o Advogado praticou algum tipo de crime que justificasse a
prisão preventiva de forma coercitiva.
Me preocupa uma situação dessa natureza, pois o que ficou
evidente na prisão de Adriano foi o odor de uma ação que objetiva única e
exclusivamente atingir a imagem do Advogado às véspera do período eleitoral, já
que Adriano tem uma atuação politica
forte em Dom Eliseu, além de que a ação do judiciário e ministério público leva
também a suspeição de corporativismo, pois o Advogado Adriano é participante de
um processo que envolve antigo juiz que
atuou em Dom Eliseu e hoje está afastado de suas funções.
O meu temor não é apenas por causa do advogado Adriano,
pois ele tem como retaguarda a poderosa Ordem dos Advogados do Brasil, mas
meu receio é com as pessoas mais
simples que atuam de forma politica
partidária e que diante de certas circunstâncias resolvam tecer criticas ao judiciário e ao MP
do município, esse último onde paira a suspeição de atuar de forma alinhada ao
grupo politico que governa o município atualmente.
Um exemplo do que digo aconteceu em 2012 quando o MP de
Dom Eliseu, resolveu denunciar um militante do grupo politico adversário ao
grupo que governa o município pelo simples fato desse militante, conhecido como
Português, ter tido a ousadia de falar em um megafone em uma situação em que
que estava presente membros da promotoria pública de Dom Eliseu.
Diante dessa situação, eu, que escrevo essas linhas, no
uso do meu direito à liberdade de expressão,
corro o risco de sofrer retaliações ao expor de forma verdadeira o que
penso sobre essa prisão do Advogado Adriano Magalhães.
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