O retorno das caieiras na
periferia da cidade começa
a incomodar a população sem
que as autoridades tomem providências
WALQUER CARNEIRO
Nos últimos 60 dias uma leve camada de fumaça quase imperceptível vem tomando conta do núcleo urbano de Dom Eliseu, fenômeno que há mais de cinco anos não era notado por essas bandas, e agora junto com a fumaça sentimos também o odor característico de madeira carbonizada e esse fenômeno não acontece de forma espontânea e sim por ação humana.
O fenômeno é causado pelas caieiras, que são buracos cavados no chão onde se deposita madeiras que são carbonizadas e transformadas em carvão vegetal. A fabricação deste produto libera na atmosfera uma grande quantidade de dióxido de carbono que se espalha pelo meio ambiente sendo inalado por seres humanos, aos quais a fumaça causa diversos problemas, piorando se forem bebês ou pessoas idosas.
No quilômetro um da Br-222, em uma estrada que começa em frente a Vila São Paulo, e cerca de 200 metros da margem da estrada existe uma destas caieiras que produz parte da fumaça percebida noturnamente, e pelo que se pode constatar é uma caieira clandestina, isso é, a pessoa que a fez não tem autorização das autoridades competentes para tal atividade, e isso causa certa preocupação quando vemos na semana do meio ambiente algumas manifestações voltadas à defesa ambiental, levando em conta também que a município assinou em 2009 um termo de ajustamento de conduta se comprometendo, entre outras coisas e controlar a queima de resíduos vegetais.
Como em outras áreas do meio ambiente vemos que a secretaria que cuida do setor vêm fazendo nada de efetivo para ao menos evitar que os cidadãos sejam obrigados a inalar os resíduos da queima de madeira, ainda mais em no horário reservado ao repouso e ao descanso em que o ser humano deveria inalar um ar mais puro possível.
Com a palavra o órgão ambiental municipal.
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