Desaparecidos na ditadura foram incinerados em usina de açucar
Um dos componentes da rede de
repressão aos militantes contra o
regime militar descreve em livro como
eram tratados os inimigos da ditadura
O APEDEUTA
Em troca de créditos e facilidades junto à ditadura, uma usina de açúcar do Rio de Janeiro teria cedido seu forno para incinerar cadáveres de presos políticos mortos nas mãos do aparato repressivo. A informação, divulgada pelo site iG, consta do livro de um dos protagonistas da barbárie, o agente do DOPS, Claudio Guerra, que mediou os serviços da usina e acaba de publicar um relato desse e de outros crimes. Em 'Memórias de uma guerra suja', um depoimento a Marcelo Leite, Guerra afirma que 11 desaparecidos políticos brasileiros foram reduzidos a cinzas em 1973 num imenso forno da Usina Cambahyba, localizada no município fluminense de Campos. Seu proprietário, um anti-comunista radical, Heli Ribeiro, era amigo pessoal de Guerra. As vítimas desse Auschwitz tropical, segundo o livro, seriam: João Batista e Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Fleury, que foi um dos carrascos da ditadura militar.
Mais detalhes acesse O Apedeuta
Nenhum comentário:
Postar um comentário