# ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO EM DOM ELISEU#

Curso orienta representantes de entidades 

Levar os representantes de 
entidades representativas de classes 
a obterem conhecimento 
para organizar suas comunidades 

WALQUER CARNEIRO 

O associativismo e o cooperativismo são formas de garantir que determinados produtos possam ser negociados e serviços possam ser colocados à disposição de comunidades como forma de contemplar grupos de pessoas que por meio da iniciativa individual e privada teriam dificuldades de ser efetivado. Foi visando atingir os representantes de associações e cooperativas que o Sebrae de Dom Eliseu, em parceria com a OCB – Organização das Cooperativas do Brasil -, disponibilizaram o Curso de Associativismo e Cooperativismo para pessoas de instituições representativas de classes. 

A aula inicial aconteceu nesta segunda-feira (4) á noite, no auditório da Secretaria de Assistência Social com um grupo formado por 23 pessoas que foram introduzidas no curso pelo representante da OCB, Henrique Melo, analista de formação profissional, e pelas representantes da Aquatec – Cooperativa de Trabalho e Atividades Técnicas -, Liz Adriane dos Santos, diretora de marketing e Maria Narcisa Bastos, pedagoga, facilitadoras do curso.


Levando em consideração que boa parte dos alunos não tem o conhecimento das técnicas associativistas e cooperativistas propôs-se levar os alunos a interagir explicitando também suas experiências onde eles falaram sobre o que entendem sobre as atividades na condução das entidades que representam com as facilitadoras mostrando a eles novas técnicas. “A estratégia é envolver os participantes numa troca de conhecimentos da vivência que eles têm, da nossa prática, para que isso seja internalizado e multiplicado nas comunidades que os participantes fazem parte”, externou Maria Narcisa. 

Nesta aula inicial os participantes entenderam realmente que o curso é de grande importância para que eles possam conduzir os trabalhos em suas entidades de forma a contribuir com os associados, como considerou Givagoleno Terto, presidente da Colônia Progresso que há muito tempo esperava por uma oportunidade desta. “Com o curso eu vou aprender a lidar com as pessoas, agregar valor na comunidade e trabalhar com o povo e tomar conhecimento com as pessoas que vêm lá da capital, e para mim é uma honra estar junto com essas lideranças de associações trocando experiências”, disse ele. 

Francisca Oliveira é iniciante nos fazeres associativistas, recém eleita presidente da associação de moradores do Bairro Planalto, e a motivação que a levou a participar do curso foi a possibilidade de adquirir mais informações e passar para outras pessoas que não têm esse conhecimento. “Até então a associação de moradores é ignorante nestes assuntos. Eu mesmo não sabia de absolutamente nada sobre associativismo, e o que me fez estar no curso foi entender melhor o meio do qual trata o curso”, contou Francisca. 

O curso, com duração de 16 horas, esclarece de forma dinâmica os princípios do associativismo e do cooperativismo para que as pessoas possam tirar proveito prático e positivo das atividades básicas do curso. Nesta aula inicial os alunos foram chamados a apresentar opções de temas a permitir a motivação para a permanência das pessoas até conclusão do curso. As propostas foram escritas em um cartaz feito como contrato assumido para ser cumprido por todos. “Nós estamos aqui justamente para fazer estes esclarecimentos e fortalecer a comunidade em busca de melhoria de qualidade de vida para todos”, falou Liz Adriane.

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